domingo, 14 de agosto de 2011

Cristão Autêntico

Cristão Autêntico

Paulo da Costa

“Nem todo aquele que me diz ‘ senhor, senhor’, entrará no Reino do céu. Só entrará aquele que põe em pratica a vontade do meu Pai, que estar no Céu.” (Mt7, 21).

            Cristo fala que simplesmente dizer senhor, não o faz estar comprometido com Ele e a sua missão. Pois caminhar com Cristo, é estar muito além de proclamar verbalmente o seu nome e dizer que Ele é amor. Jesus nos exorta a se comprometer-se de forma concreta, com atitudes que demonstra verdadeiramente, ser um discípulo de Cristo. Caso contrario nos semelharia aos fariseus hipócritas, que não vivia o que falava, e se achava no direito de julgar o seu próximo. Mais Cristo sendo profeta desmascarou toda essa mentira (Mt 23,23-39).

            Trazendo para a nossa realidade, Cristo nos convida a segui-lo, principalmente nos serviços de apostolados, sendo seu discípulo ao promover a vida a todos os nossos semelhantes, e não se limitando a nossa pessoa, o nosso querer e caprichos. Que busquemos ser cristãos autênticos, assumindo nossa fé de forma concreta, diante a sociedade e principalmente de Deus. Com humildade reconhecendo nossas limitações, e respeitando os limites e as diferenças dos nossos semelhantes.

            Em vários campos sociais podemos viver de forma concreta o amor a Cristo e a nossos irmãos ( na família, no trabalho, na faculdade ou escola, com os amigos no lazer e ETC) sendo sal e luz no mundo, assim como Cristo foi e permanecerá, também ao sermos batizados se tornamos novos cristos e referência de sua presença em nossas vidas.Sendo cada um de nós “cristos”, não nos dá o direito de julgar ou condenar ninguém. Pois essa não foi a atitude  de Cristo quando veio ao mundo. Jesus sendo Deus se Fez homem, para anunciar a Boa Nova, e conseqüentemente no salvar, fazendo tudo isso por amor. Acolhendo a todos, sem julgar, simplesmente Cristo amava. Como o Bom Pastor junto as ovelhinhas, um amor sem pieguice e de forma concreta (Confortando, exortando, curando , ensinado...).

            Por isso irmãos não julguem seu próximo. Pois só a Cristo cabe essa missão. Não é porque somos engajados e termos uma certa caminhada que nos fará melhor do que os outros nossos  irmãos que ainda não encontrou com Cristo. E outras coisas, busquem também dá um suporte as pastorais. Pois se limitar a um grupo de oração, que só reza e esquenta banco, anos e anos entre quatro paredes. Isso não é evangelizar, não ser luz para o mundo. Porque a luz estar por debaixo da mesa e os talentos enterrados.

Paz e Bem!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

LECTIO DIVINA

LECTIO DIVINA

Paulo da Costa

            A Lectio divina ou leitura orante da bíblia é um alimento necessário para nossa vida, em todas as suas dimensões. Quer no seu espiritual, psicológico ou social. A palavra de Deus lida e meditada só terá frutos, quando colocada em pratica, vivendo concretamente a vontade de Deus, segundo o discernimento do Espírito Santo.


            Este costume de leitura orante da Bíblia, não é originalmente cristão, mas sim Judeu. Nas sinagogas eram lidas as passagens da Torá, depois explicadas e interpretadas. Uma confirmação disso é o targum (Livro de interpretação dos trechos lidos nas sinagogas). Com o surgimento  das primeiras comunidades cristãs, esse costume permaneceu com os judeus convertido ao cristianismo. Onde se reunião para fração do pão e também para utilização da palavra de Deus, como fonte de oração (lendo, escutando e meditando).

            Pelos séculos V e VI torna-se comum entre os mosteiros está prática, e no fim do século XII a Lectio divina entra em desuso. A leitura da Bíblia não foi mais fomentada nem mesmo na vida religiosa, sendo substituído por livros espiritual e manuais de meditação. Somente no século XX, no concílio Vaticano II, acontece a revalorização da Leitura orante da Palavra de Deus, através do documento DEI VERBUM (DV 25). A partir de então se reiniciou a intimidade com as Escritura Sagrada, pelo estudo e, sobretudo da oração.

         Existe diversos métodos utilizados de Lectio Divina, o mais comum é de um monge cartuxo de nome Guido por volta do século XII, que escreveu um livro chamado¨ À escada dos Monges”, apresentando os quatro degraus comumente utilizados: (Leitura, meditação, oração e contemplação). Como escada que sobe da terra ao céu, buscando nesses degraus realmente transcender num momento místico, junto a Palavra Sagrada tornando-se um com Deus na profundidade da alma. Para que ele venha realizar em nós o seu desejo Divino através de sua palavra.
          

PAZ E BEM!