sábado, 16 de setembro de 2017

Jesus, a humanização de Deus

Jesus, assombro, surpresa e temor

Paulo da costa Paiva



                Nas Escrituras Sagradas, ao observar a manifestação de Deus numa intervenção direta do divino junto ao ser humano, percebe reações significantes e contraditores, que pode podem chegar às grandes perturbações à extrema alegria. Tanto nas teofonias como nas aparições divinas mostra um grande assombro, surpresa como também temor e medo. No novo testamento Jesus arrastava multidões não somente pelos sinais manifestados, mas principalmente por suas palavras de autoridade que lhe tocavam alma, causando além do temor uma grande admiração, ao ponto de muitos ao simplesmente ver o mestre ter uma mudança significativa de vida, numa conversão radical por passar por uma profunda experiência com Deus encarnado, por se sentirem tão próximo de alguém que lhe causa uma revolução de reações, que só poderia ser alguém que emana a essência divina, transcendendo a sua própria humanidade. Pois como compreender algo tão extra-ordinário e ao mesmo tempo tão acessível, causava realmente perturbações e ao mesmo tempo uma profunda admiração, diante de tanto mistério que não tinha uma explicação humana.

                Como um palestino vindo de um povoado muito humilde, distante e desconhecido poderia realizar tanta proeza e falar com uma autoridade impecável em nome de Deus? Até que ponto realmente um ser humano que em tudo se assemelha a nós poderia Ele morrer de forma tão cruenta e ressuscitar três dia depois, se não fosse realmente uma emanação divina, mas ai que está a situação a se questionar. Seria o home que teria se divinizado ou Deus se humanizado? Claro que é uma problemática assim tão fácil de resolver, pois a própria Igreja precisou de séculos para dar uma posição oficial, agora imagine os povos humildes e doutos da epoca de Jesus que confusão se fazia presente em suas cabeças. Mas com certeza naquela época jamais passaria na cabeça deles, nem mesmo dos seus discípulos que Ele seria o Deus encarnado no meio de nós, para muitos de sua época seria um dos grandes profetas comparado a Elias, e ao próprio João Batista, seu contemporâneo que  foi assassinado pelas autoridade opressora romana estabelecida na palestina.

Continua...

Paz e Bem!!

sábado, 2 de setembro de 2017