sábado, 18 de junho de 2016

Ódio, uma incoerência Cristã - 2ª Parte

Cristãos incoerentes! – 2ª Parte

Paulo da Costa Paiva

            Quando Jesus veio ao mundo, não foi para julgar, pois ainda não seria o momento, sendo que isso só irá acontecer na sua vinda gloriosa com a sua corte celeste já então profetizado nas Sagradas Escrituras. E como foi falada anteriormente sua missão foi anunciar a boa nova e redimir a humanidade pelo seu sangue derramado por nós e que ao ressuscitar deu-nos a vida nova. Mas no seu andar pelos povoados no seu ministério salvífico, Ele acolhia a todos sem distinção com misericórdia, não era preconceituoso e nem indiferente, ao contrário era extremamente tolerante, os viam como seus, que buscava de toda forma resgatá-los para junto caminhar numa vida nova com Ele (O Cristo), mostrando também profunda humildade ao lavar os pés de seus discípulos, os ensinado que viemos para servir (desfavorecidos), amar e anunciar a Boa Novos sendo novos cristos (Cristãos). Jesus foi bastante claro com quem se identificava os seus pequeninos (excluídos da sociedade) que eram os que sentiam fome e sede, estavam nus, presos e doentes. Era também bastante taxativo aos que eram fiéis ou não a sua vontade, pois o determinante não eram os falatórios e gesto vazios e sim a práxis do cristianismo da fé, esperança e caridade testemunhada dia a dia no decorrer dos séculos.

            Então é importante uma profunda reflexão de cada um de nós que se declara publicamente como cristão. Que tipo de cristão eu sou? Será que estou vivendo como Cristo viveu? Sendo Fiel ao seu modelo por excelência? Sendo manso e humilde de coração? Amando os inimigos e os que pensam diferente de mim? Sou tolerante, caridoso com meu próximo? Busco realmente a paz e unidade? E etc. Ser cristão autêntico é um exercício para vida toda (Cruz) caminhando, caindo e se levantando continuamente até chegar aos braços do Pai, o importante é caminhar sem desistir o pior é se acomodar vivendo um cristianismo de fechada (mentiroso), belo por fora e podre por dentro cheio de sentimentos ruins (inveja, ódios, mesquinhez, egoísmo...) assim como os fundamentalistas na época de Cristo que eram chamados por sepulcros caiados pelo próprio Jesus de Nazaré. Se deve então ser um cristão coerente e maduro na fé sem jamais se levar e dominar pelo emocional, se tornando pessoas tolas e alienadas, achando-se melhor dos que outros porque rezar em línguas ou repousa no Espírito, tudo isso é cilada da vaidade para dividir e destruir a unidade na Igreja.

            A prepotência de se acharem melhores dos que os outros irmãos, porque estão fora da Igreja e por não fazerem parte de suas comunidades ou de simplesmente pensarem diferente, acarretam uma gravidade sem tamanho sendo pior do que pecado original cometido por Adão e Eva de querer se assemelhar a Deus, pois quando se coloca numa situação de julgar e condenar o seu próximo está se usurpando o lugar de Deus, isso os torna pior do que aquele que o traiu por 30 moedas de prata, pois os iguala a situação do maligno a quem Cristo Jesus o chama de satanás por não querer fazer a vontade de Deus e sim seus caprichos de ser adorado por todos aqueles que são idolatras do poder e do prazer. Assim aquele que Julga e condena seu irmão, se deseja mesmo de forma inconsciente ser maior que Deus ou ter o controle sobre Ele passando se for necessário por cima de tudo até da própria hierarquia da Igreja por zelo de seu deus (falso deus). Sim aquele que busca a divisão, alimenta o ódio e a indiferença jamais se tornam ovelhas do Bom Pastor, pois as suas ovelhas conhecem a sua voz que clama do Deserto interior que somente quem é intimo de Cristo vai ao seu encontro e com Ele será conduzido para Jerusalém Celeste, já vivenciado aqui na terra no exercício da caridade em fraternidade com toda humanidade, os primeiros passos para os Céus.


Paz e Bem!

sábado, 4 de junho de 2016

Ódio, uma incoerência Cristã

Cristãos incoerentes!

Paulo da Costa Paiva

            Observando os meios de comunicações e mais precisamente os de via internet nos sites e blogs da vida no universo online que se tornou tão comum em nosso cotidiano, vejo muita coisa boa como também muita coisa ruim, e infelizmente o que mais dói são as contradições de muitos irmãos que se dizem cristãos engajados que não perdem uma missa e nem seus grupos (Comunidades) que freqüentam há anos com uma aparência piedosa e cheio de compreensão. Mas me pergunto até que ponto isso realmente mudou suas vidas e se houve realmente uma conversão verdadeira de autênticos cristãos? Pois é muito fácil ser bom com os seus, com aqueles que se assemelham e tem as mesmas inspirações (Mt5, 43-48). Mas basta ter um opinião diferenciada que já se fecha a cara, fica emburrado ao ponto de odiar o irmão por simplesmente pensar diferente, e o mais absurdo é que pode ser da mesma família, grupo ou de diversos movimentos da própria mãe Igreja que pelo Santo Espírito (Vaticano II) aspiram diversos dons e espiritualidade em unidade com Cristo místico (Igreja).

            Dentro da Igreja mais precisamente logo após do concílio Vaticano II, se manifestaram diversos movimentos inspirado pelo Santo Espírito, pois se não fossem, já teriam sido consideradas heréticas, mas muitos de nossos irmãos cristãos que se dizem seguidores de Cristo, que vão à missa sempre e a suas comunidades também, se autodenominam representante extra-oficial de Deus na face da Terra, muitos deles leigos com pouco embasamento Teológico e dos textos do magistério, se acham no direito de Julgar e condenar os seus irmãos que pensam diferente de si. Declarando abertamente odioso de seus próprios irmãos cristãos, vomitando palavras de baixo escalão e de maldiçoes e mortes. Não seria muita petulância se achar detentor da verdade ao ponto de abençoar e amaldiçoar?  Santificando uns e demonizando outros? Com qual autoridade e verdade revelada pelo próprio Deus dá o direito de mandar ou não um irmão ao inferno? Se isso eles fazem com os seus, imaginem com os de outros credos e  das diversas corrente ideológicas que existem na atualidade! Já os céticos e ateus para eles (fundamentalistas) estão condenados a morrerem queimados no inferno.

            Quando se questionamos e observamos o modelo ideal a se seguir, que é o Cristo no qual veio ao mundo anunciar a Boa Nova e nos darmos à redenção pelo seu sangue derramado no madeiro (Cordeiro de Deus). Percebemos que nos seus três anos de ministério entre nós, Ele ensinou amar e perdoar os nossos inimigos, de ver todos como irmãos e buscou sempre a unidade de todos independente das diferenças (sociais, sexo, ideologias) que existiam no meio em que viviam, sempre comparava por meios de parábolas o povo de Deus, como videira, galinha com seus pintinhos, O pão e vinho, aludido sempre à unidade para se compreender que Deus é Pai e que seus filhos sãos todos os irmãos por intermédio de Cristo. Jesus criticava severamente os fariseus fundamentalistas porque eram extremantes sectaristas, onde eles se achavam no direito de julgar quem era ou não justos se prendendo a leis e costumes que muitas das vezes eram deturpados para seus próprios benefícios, mas Cristo deu o seu pleno comprimento (sentido essencial) que só seria revelado pelo próprio Deus (verbo) encarnado no meio de nós.

Continua...


Paz e Bem!