sábado, 26 de setembro de 2020
quinta-feira, 24 de setembro de 2020
Upanishad Ishavasya – O Véu Dourado 6
Os Upanishads
Upanishad Ishavasya –
O Véu Dourado 6
O
Espírito é incorpóreo e invulnerável, puro e intocado pelo mal. É sábio,
inteligente, abarcante e auto-existente. Ele distribui objetos apropriadamente
através dos anos eternos.
Ele
distribui objetos, trata-se aqui do Transcendente expressando a Si mesmo no
Imanente. Portanto, cada objeto está ocupando seu devido lugar, sua posição
única na esfera da imanência, de forma que cada objeto pode agir com sua
própria qualidade distinta e única.
O
Transcendente é o Todo, enquanto que o Imanente é constituído de partes.
Desfrute
o lugar apropriado que lhe é dado porque Le representa a qualidade distinta e
única daquela unidade de vida, neste lugar, não há tristeza nem frustração, sem
se envolver no cativeiro da ação em outros lugares.
Muitas
pessoas não desfrutam o lugar apropriado que lhes é dado, e passam a cobiçar a
riqueza dos outros, porque não veem a apropriação do lugar que lhes é
designado, somente olhamos a parte, quando devíamos olhar o Todo para entender
que a nossa parte é a ideal, portanto temos que aprender a olhar para a parte
com os olhos do Espírito.
Somente
quando aprendermos a olhar desta forma, poderemos desfrutar aquilo que nos é
designado sem cobiçar a riqueza do outro. Isto é não-possessividade.
Como
perceber com os olhos de Espírito? Fazendo uma comunhão com o Espírito, e não
pensando ou imaginando. No ato da comunhão, o Espírito pode olhar sua própria
criação.
Como
chegar a esta comunhão? O Espírito é autocriado, não é produto de opostos, Ele
é original, e só pode ser conhecido neste estado de originalidade. Brahman é
descrito como o Único sem segundo, somente ao compreender o Único é que
chegaremos à experiência de Brahman.
Mas
como podemos ver o Único e o Original? A
definição de Espírito acima ajuda esta visão. Ela descreve o espírito como Kavi
ou vidente, como Manishi ou Pensador e como Paribhu o que tudo permeia.
Continua...
domingo, 20 de setembro de 2020
Jesus Cristo segundo São João Capítulo 16
JOÃO 16
Jesus anuncia perseguições - 1«Dei-vos a conhecer estas coisas para não vos perturbardes. 2Sereis expulsos das sinagogas; há-de chegar mesmo a hora em que quem vos matar julgará que presta um serviço a Deus! 3E farão isto por não terem conhecido o Pai nem a mim. 4Deixo-vos ditas estas coisas, para que, quando chegar a hora, vos lembreis de que Eu vo-las tinha dito. Não vo-las disse, porém, desde o princípio, porque Eu estava convosco.»
Quarta promessa do Espírito - 5«Agora vou para aquele que me enviou, e ninguém de vós me pergunta: ‘Para onde vais?’ 6Mas, por vos ter anunciado estas coisas, o vosso coração ficou cheio de tristeza. 7Contudo, digo-vos a verdade: é melhor para vós que Eu vá, pois, se Eu não for, o Paráclito não virá a vós; mas, se Eu for, Eu vo-lo enviarei.
8E, quando Ele vier, dará ao mundo provas irrefutáveis de uma culpa, de uma inocência e de um julgamento: 9de uma culpa, pois não creram em mim; 10de uma inocência, pois Eu vou para o Pai, e já não me vereis; 11de um julgamento, pois o dominador deste mundo ficou condenado.»
Quinta promessa do Espírito - 12«Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos, mas não sois capazes de as compreender por agora. 13Quando Ele vier, o Espírito da Verdade, há-de guiar-vos para a Verdade completa. Ele não falará por si próprio, mas há-de dar-vos a conhecer quanto ouvir e anunciar-vos o que há-de vir. 14Ele há-de manifestar a minha glória, porque receberá do que é meu e vo-lo dará a conhecer. 15Tudo o que o Pai tem é meu; por isso é que Eu disse: ‘Receberá do que é meu e vo-lo dará a conhecer’.»
A tristeza converte-se em alegria - 16«Ainda um pouco, e deixareis de me ver; e um pouco mais, e por fim me vereis.» 17Disseram entre si alguns dos discípulos: «Que é isso que Ele nos diz: ‘Ainda um pouco, e deixareis de me ver, e um pouco mais, e por fim me vereis’? E também: ‘Eu vou para o Pai’?» 18Diziam, pois: «Que quer Ele dizer com isto: ‘Ainda um pouco’? Não sabemos o que Ele está a anunciar!»
19Jesus, percebendo que o queriam interrogar, disse-lhes: «Estais entre vós a inquirir acerca disto que Eu disse: ‘Ainda um pouco, e deixareis de me ver, e um pouco mais, e por fim me vereis’? 20Em verdade, em verdade vos digo: haveis de chorar e lamentar-vos, ao passo que o mundo há-de gozar. Vós haveis de estar tristes, mas a vossa tristeza há-de converter-se em alegria! 21A mulher, quando está para dar à luz, sente tristeza, porque chegou a sua hora; mas, quando deu à luz o menino, já não se lembra da sua aflição, com a alegria de ter vindo um homem ao mundo. 22Também vós vos sentis agora tristes, mas Eu hei-de ver-vos de novo! Então, o vosso coração há-de alegrar-se e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria.
23Nesse dia, já não me perguntareis nada. Em verdade, em verdade vos digo: se pedirdes alguma coisa ao Pai em meu nome, Ele vo-la dará. 24Até agora não pedistes nada em meu nome; pedi e recebereis. Assim, a vossa alegria será completa.»
Jesus fala abertamente e garante a vitória - 25«Até aqui falei-vos por meio de comparações. Está a chegar a hora em que já não vos falarei por comparações, mas claramente vos darei a conhecer o que se refere ao Pai. 26Nesse dia, apresentareis em meu nome os vossos pedidos ao Pai, e não vos digo que rogarei por vós ao Pai, 27pois é o próprio Pai que vos ama, porque vós já me tendes amor e já credes que Eu saí de Deus. 28Saí do Pai e vim ao mundo; agora deixo o mundo e vou para o Pai.»
29Disseram-lhe os seus discípulos: «Agora, sim, falas claramente e não usas nenhuma comparação. 30Agora vemos que sabes tudo e não precisas de que ninguém te faça perguntas. Por isso, cremos que saíste de Deus!»
31Disse-lhes Jesus: «Agora credes? 32Eis que vem a hora -e já chegou - em que sereis dispersos cada um por seu lado, e me deixareis só, se bem que Eu não esteja só, porque o Pai está comigo. 33Anunciei-vos estas coisas para que, em mim, tenhais a paz. No mundo, tereis tribulações; mas, tende confiança: Eu já venci o mundo!»
Continua...
domingo, 13 de setembro de 2020
"Hermes, o três vezes grande"
Hermes
Trismegisto
Hermes
Trismegisto (em latim: Hermes Trismegistus; em grego Ἑρμῆς ὁ Τρισμέγιστος,
"Hermes, o três vezes grande") era um legislador egípcio, pastor e
filósofo, que viveu na região de Ninus por volta de 1.330 a.C. ou antes desse
período; a estimativa é de 1.500 a.C a 2.500 a.C. Teve sua contribuição
registrada através de trinta e seis livros sobre teologia e filosofia, além de
seis sobre medicina, todos perdidos ou destruídos após invasões ao Egito. O
estudo sobre sua filosofia é denominado hermetismo.
Hermes
Trismegisto foi um misterioso mestre que viveu no Egito uns 2,5 mil anos antes
de Cristo. Seu impressionante legado intelectual (centenas de obras sobre
teologia e cosmogonia, engenharia e arquitetura sagrada, medicina e filosofia,
psicologia e magia, entre outras) perdeu-se ao longo dos séculos, sobrando
somente alguns textos, entre os quais a famosa Tábua Esmeraldina e o Corpus
Hermeticum e O Caibalion, bases da alquimia árabe e europeia medievais.Estas
crenças tiveram influência na sabedoria oculta europeia, desde a Renascença,
quando foram reavivadas por figuras como Giordano Bruno e Marsilio Ficino.
A
magia hermética passou por um renascimento no século XIX na Europa Ocidental,
onde foi praticada por nomes como os envolvidos na Ordem Hermética do Amanhecer
Dourado e Eliphas Levi. No século XX foi estudada por Aleister Crowley, entre
outros. Hermes é considerado o pai da Alquimia e seu nome do latim, sendo seus
outros nomes: Toth em grego e Tehuti ou Dyehuty em egípcio. Os gregos o
chamavam de Trismegisto, significando que esse mestre dominava os três graus do
Conhecimento: os níveis do Aprendiz, do Companheiro e do Mestre dentro da
simbologia maçônica; e as três Montanhas – Iniciação, da Ressurreição e
Ascensão – entre os gnósticos. Já os romanos o chamavam de Mercurius ter
Maxinus.
Hermes
Trismegisto é mencionado primordialmente na literatura ocultista como o maior
de todos os sábios egípcios, o grande criador da Alquimia, além de desenvolver
um profundo sistema de crenças metafísicas que hoje é conhecido como Hermética.
Para alguns pensadores medievais, Hermes Trismegisto foi um profeta pagão que
anunciou o advento do cristianismo. E segundo o Islã, esse mestre era o próprio
profeta Ídris (Enoch em árabe), mencionado diversas vezes no Alcorão e que viu
Deus face a face graças à sua santidade.
Esse
mestre, segundo Clemente de Alexandria, escreveu 42 livros sobre a simbologia e
os fundamentos alquímicos, os quais os grandes alquimistas medievais árabes e,
posteriormente, europeus, estudaram e estabeleceram uma didática
característica. Uma das chaves para entender como o Universo funciona nos foi
dada por Hermes-Toth, também conhecido como Hermes Trismegistus. Algumas
pessoas o consideram um deus, outras um grande iniciado, e algumas ainda acreditam
que este nome represente uma das primeiras Ordens Iniciáticas do Antigo Egito e
Grécia, cujos trabalhos de seus Iniciados perduram até os dias de hoje, através
da ciência conhecida como Hermetismo. Recentes estudos associam a filosofia de
Hegel com o hermetismo.
“Hermetismo
ou hermeticismo é o estudo e prática da filosofia oculta e da magia associados
a escritos atribuídos a Hermes Trismegisto, "Hermes
Três-Vezes-Grande", uma deidade sincrética que combina aspectos do deus
grego Hermes e do deus egípcio Thoth.”
A
divindade de Hermes Trismegisto provêm da introdução do deus Toth na religião
grega. Toth é um deus egípcio o qual simboliza a lógica organizada do universo.
Ele é relacionado aos ciclos lunares a qual em suas fases expressa a harmonia
do universo. E também como deus do verbo e da sabedoria foi naturalmente
identificado com Hermes. Como o deus da sabedoria Toth foi atribuído como
escritor de uma série de textos sagrados egipcíos os quais descrevem os
segredos do universo. Os textos Herméticos antigos podem ser considerados
também retentores de ensinamento e de uma base de iniciação a antiga religião
egípcia.
Como
todos os deuses egípcios o Toth inicialmente era adorado localmente, mas depois
a adoração a ele espalhou-se por todo o Egito. Uma das localidades de adoração
ao Toth era na Grande Hermópolis. Com o estabelecimento da dinastia ptolomaica
naquela região gregos imigraram também para a cidade sagrada de Toth. Desta
imigração de gregos advém a identificação de Hermes com Toth.
Thot
é um deus egípcio, representado com cabeça de íbis; é o deus do conhecimento,
da sabedoria, da escrita, da música e da magia. Sua contraparte feminina era
Maat, deusa da Justiça, e seu principal templo ficava em Khemennu (que os
gregos chamavam de Hermopolis e os árabes de Eshmunen). Mas Toth também tinha
templos iniciáticos em Abydos, Hesert, Urit, Per-Ab, Rekhui, Ta-ur, Sep, Hat,
Pselket, Tamsis, Antcha-Mutet, Bah, Amen-heri-ab e Ta-kens. Nestes templos,
seus discípulos aprendiam as bases do que chamamos de “Livro de Toth”, ou como
é conhecido pelos profanos, o Tarot.
As
78 lâminas, também chamada “Espelho da Alma”, são capazes de reproduzir
simbolicamente todos os fluxos de energia que permeiam uma situação (as pessoas
acreditam que o Tarot serve para “prever o futuro” mas isto não é verdade. Seu
uso principal é para autoconhecimento). Ele era considerado o coração e a
língua de Rá, assim como a vontade de Rá traduzida para a fala (o Verbo).
Dentro do Panteão Egípcio, ele possuía diversas funções muito importantes
(entre elas, ensinar a escrita, magia, ciência, astrologia e ajudar no
julgamento dos mortos). Toth também é responsável pelo governo dos Planetas e das
estações. É chamado de “Senhor das palavras Sagradas” pois foi ele quem
inventou os hieroglifos e os números. Por ter sido o primeiro magista, Toth
possuía mais poder até mesmo do que Osíris ou Rá.
Evolução durante os anos
Como
a origem dos conhecimentos herméticos datam de alguns milhares de anos, é
natural que durante tão longo tempo tenha ocorrido grandes transformações,
tanto no que diz respeito aspectos organizacionais quando no contexto dos
próprio ensinos. Dito isso resultou um grande número organizações no passado
assim como no presente intituladas de "Ordem Hermética". Os
conhecimentos e a estruturação de algumas são oriundas das Escolas de Mistérios
do Antigo Egito. Naturalmente o termo "Ordem" só apareceu depois da
decadência do Egito, quando grupos de estudiosos deram nomes às organizações
que transmitiam o conhecimento deixados por Thoth.
Sempre
existiram muitas organizações que se intitularam de Sociedade, ou de Ordem
Hermética, e também na atualidade. Muitas trazem ensinamentos autênticos,
embora algumas atribuam o nome "hermética" a conceitos de grupos ou
meras fantasias. Ordens
herméticas que ficaram consagradas ao longo dos séculos foram a Ordem dos
Cavaleiros Templários, a Maçonaria e a Ordem Rosa-cruz. A Ordem Hermética da
Aurora Dourada é uma ordem nova comparada com as anteriores,ela surgiu na
década de 1880.
domingo, 6 de setembro de 2020
Reflexão Casual XCVII
"O fanático religioso e o ateu extremista refletem os dois lados da mesma moeda, com suas soberbas verdades dogmáticas de tudo definir na sua mediocridade irrelevância perante a infinitude do cosmo."
Paulinopax
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