Antropologia Teológica - Final
Paulo da Costa Paiva
Essas três dimensões não se pode se igualada ao mesmo patamar, pois as
duas primeiras são de ordem positiva referindo a sua constituição do próprio
homem na sua relação com Deus no plano de salvação, já a terceira dimensão que
é de ordem negativa, é também um fator histórico que não deveria existir que
desfigura e destrói a própria dignidade humana. Jamais se pode deixar de lado
esse ponto, pois nos revela a realidade que pertence a nossa própria condição
humana que seria incompleta na relação com Deus. Porque experimentamos da graça
divina sendo objeto do seu amor que são fundamental para o perdão e
acolhimento do pecador manifestado pelo
seu filho Jesus que é justificado pela sua misericórdia. (14,4)
Deve
se deixar claro que as três dimensões na relação para com Deus, não se dá
no sentido cronológico que se deve
superar cada etapa no exito pessoal na história da salvação, ou muito menos que se refira a três homens
mas somente a um só que é cada um de nós na nossa individualidade. É
inquestionável a nossa condição de criatura, pois deixar de ser criatura
seriamos resumido ao nada, mas no que se refere a alta complexidade da relação
do perdão e graça tanto na "história salutis" como na vida pessoal de
cada cristão (15,1), no revela que
Cristo ao morrer e ressuscitar ao terceiro dia, venceu o pecado e a
morte e fomos redimidos pelo seu infinito amor e inserido no batismo por
intermédio seu se tornando um fator
determinante na história pessoal de cada cristão. Essa ação foi atemporal
independente de qual período histórico Ele tenha manisfestado a verdade
revelada, toda humanidade antes e depois do acontecimento históricos foram
agraciados pelo seu infinito amor.
Não
podemos dizer que o pecado foi eliminado totalmente da face da terra após a
pascoa ou radicalmente do coração de cada batizado, pois é na peleja diária que
nos revela o contrario. O pecado
continua no mundo e no homem persistindo como um sinal, com suas consequências
e interrogações sobre o seu fim último, mas sem jamais ignorar a esperança na
contemplação dessas três dimensões que
definem a relação entre o homem e Deus, unidos diante de toda as diversidade
históricas. Por isso um conhecimento
sobre o homem no ponto de vista de sua relação com Deus se constitui como o
objeto fundamental da Antropologia Teológica (15,2) apresentando sua condição,
agindo e vivendo no mundo e na história,
nos mostrando que a reflexão sobre a criação independente em que contexto se
encontre sempre mostra sua intima relação com a própria antropologia como nos
mostra os primeiros capítulos de Gênesis. Outros pontos importante, é a
existência da fé cristã assim como a esperança e a caridade que são integrante
dessa própria antropologia teológica como também cristologia e eclesiologia
junto a escatologia, mostrando o fim único do homem e de todo projeto de Deus,
apresentando o estado de plenitude da humanidade agraciada por Deus (16,2).
Pax!
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