sábado, 20 de outubro de 2012

Os riscos do Poder

Poder e Consequências!
Paulo da Costa



“O desejo de salvar a humanidade é quase sempre um disfarce para o desejo de controla-la''   Henry Louis Mencken


A humanidade desde os primórdio teve a tendência à submissão e a idolatria, sempre se rebaixando dessa forma para manter a sua existência. Observando isso em todas as culturas de diversos povos em suas demais regiões e continente de nosso planeta, cultuando suas divindades e zelando por seus ritos e tradições. Mas se aprofundarmos cada vez mais na história antiga da humanidade perceberá que as grandes civilizações que tiveram um governo teocrático (Político-religioso), onde muitas vezes o rei ou imperador era a própria divindade manifestada no meio do seu povo, não era um governo de paz e abundância. Ao contrario, sua presença refletia mais um fardo do que propriamente um reinado de igualdade, justiça e fraternidade.

      Os grandes impérios assim como qualquer reinado que existiu em alguma parte do mundo se identificava uma exploração por parte dos governantes para com o seu povo, que não se diferenciava muito da exploração de servos e escravos, todos tinham que dar uma parcela do seu esforço de trabalho ao seu rei que muitas das vezes se utilizava da própria religião para oprimir de um pior destino aqui e pós-morte. O povo sempre busca alguma esperança, que  aliviar-se suas dores, carências e todo tipo de angustias e sofrimentos, rogando cheio de fé por uma libertação que se manifesta-se pela misericórdia de seu deus. Um salvador que possa os libertar das correias da opressão, propiciando uma vida nova com bastante abundancia, e muita das vezes esse salvador é prefigurado como o próprio deus ou um semideus (Homem-Deus).

Essa prefiguração normalmente é representada por imagens na qual se adoram e fazem seus ritos (cultos), mas com o tempo esses cultos em algumas regiões e povos por foi sistematizando-se, e dependendo dos povos e de suas culturas suas sistematizações foram se tornando simples e rústica, ou extremamente complexo com seus códigos e Canon. Mas por traz de toda essa organização teocrática existia um objetivo daqueles que guiavam o povo. De ter o total controle e que, para isso se utilizavam da religião, evitando dessa forma rebeliões, como também se beneficiavam economicamente com os tributos e oferendas, claro sem esquecer-se da mão de obra barata e de um exercito sempre a disposição do rei (divindade ou escolhido de Deus).

Na atualidade, não se difere muito dos povos antigos, mas hoje as religiões perderam a exclusividade (especialmente no ocidente) para diversas ideologias e modismo. O povo por se acomodar até para pensar, se deixa ser conduzido (como ovelhinhas tolas e manipuláveis) segundo os interesses daquelas minorias que se enriquece a partir de uma maioria inflexiva, que os idolatram como os seus salvadores pessoais em seus momentos fútil e passageiros dos sonhos e ilusões acarretando um pouco mais adiante frustrações e depressões em suas almas.


Paz e Bem!

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