domingo, 29 de novembro de 2020

Upanishad Ishavasya – O Véu Dourado 8


Os Upanishads
Upanishad Ishavasya – O Véu Dourado 8


O Espírito é também Manishi, um pensador com extraordinário brilho e clareza, percebe o jogo dos opostos, e no jogo pode ver o cancelamento dos opostos e chegar a uma perfeita negatividade de consciência, mas essa negatividade não é passividade.

A negatividade nasce da coexistência de uma intensidade de emoção e uma clareza de pensamento. Kavi e Manishi é que tornam a consciência humana viva e contudo vazia onde é possível a comunhão com Brahman.

Perceber Brahman é olhar para o mundo da imanência com os olhos do Espírito quando então compreendemos a adequação de todas as coisas.

O ponto crucial é ter clareza no meio da Intensidade. Podemos ter clareza de pensamento, mas às vezes é não inspirada. Podemos também intensidade de emoção, porém associada a uma visão nebulosa e pensamento confuso.

Ter clareza e intensidade ao mesmo tempo, esse é o estado onde a consciência humana está viva e, contudo vazia. Devemos ser Kavi e Manishi ao mesmo tempo.

Em profunda escuridão caem aqueles que seguem a ação. Em profunda escuridão caem aqueles que seguem o conhecimento.

Normalmente ação e conhecimento ocorrem um após o outro, não simultaneamente, há sempre uma brecha entre os dois, e esta brecha que traz escuridão e desolação para a vida do indivíduo.

Ação não inspirada pelo conhecimento é mera atividade, uma Upasana, uma prática sem sentido. Analogamente, Conhecimento destituído de ação é um conhecimento sem inspiração. A mera ideação conduz a uma escuridão ainda maior.

Na chamada vida espiritual há sempre um esforço para cobrir o abismo entre a Crença e o Comportamento. É a tentativa de construir uma ponte entre um ponto fixo e o outro em constante movimento (a crença é o ponto fixo e o comportamento está sempre em movimento).

Uma crença representa conhecimento ideacional e o comportamento tende a ser repetitivo. Nenhum dos dois leva a iluminação. Por isso o Upanishad se refere a à ação que conduz à profunda escuridão e o conhecimento que conduz a uma escuridão ainda maior.

Continua...


quinta-feira, 19 de novembro de 2020

 EXORCISMO OU DELÍRIOS ?


O exorcismo é uma atividade muito interessante, mas desconfio muito da entidade apresentada como "Diabo" na cultura cristã. Caso realmente deseja o caos para humanidade, não  vai perder  seu tempo abusando de pobres devotos alienados e profundamente doentes no seu psique e na sua afetividade. Ele o dito " Diabo " poderia possuir um ateu por exemplo (rsrsrs) ou quem sabe um grande líder de uma nação para guerrear contra outras, causando muitas mortes e um verdadeiro caos(inferno) na terra .

Os ditos " Diabos " cristãos desconfio que na verdade são criações mentais, derivados de traumas e vícios.  Quando alimentado, se fortalece gradativamente ao ponto de dominar plenamente o doente, que se torna escravo compulsivo das idéias tóxica , dominando plenamente o corpo e os pensamentos... Já ouviu falar das supostas entidades conhecidas como " formas-pensamentos" ? Pois é, acreditos que os supostos "diabinhos" meia boca, que inferniza a maioria das pessoas são  esses pensamentos tóxicos.

Caso o mal realmente exista na forma de personificação(um Ser Diabo), não vai perder tempo com essa brincadeirinha de sair entrar nas pessoas, o máximo que pode ocorrer é ele ta assistindo toda cena gargalhando da zoação dos envolvidos.  O mal em si não perder tempo com bobagem teatral, ele age no submundo da alma jogando joio tanto no coração dos mais santo dos homens como no mais cruel dos assassinos, se vai crescer ou morrer na alma humana, vai depender exclusivamente do próprio homem. Por isso nunca culpe ninguém e nem o próprio "capeta" por suas trágicas decisões , sendo você livre, pode escolher que caminho quer iniciar agora para toda eternidade.

Paulo da Costa Paiva
-Paulinopax

domingo, 15 de novembro de 2020

Jesus Cristo segundo São João Capítulo 18

7. PAIXÃO E RESSURREIÇÃO
(18,1-20,29; ver Mt 26,1-28,20; Mc 14,1-16,20; Lc 22,1-24,53)


Prisão de Jesus (Mt 26,47-56; Mc 14,43-49; Lc 22,47-53) - 1Tendo dito estas coisas, Jesus saiu com os discípulos para o outro lado da torrente do Cédron, onde havia um horto, e ali entrou com os seus discípulos. 2Judas, aquele que o ia entregar, conhecia bem o sítio, porque Jesus se reunia ali frequentemente com os discípulos. 3Judas, então, guiando o destacamento romano e os guardas ao serviço dos sumos sacerdotes e dos fariseus, munidos de lanternas, archotes e armas, entrou lá.

4Jesus, sabendo tudo o que lhe ia acontecer, adiantou-se e disse-lhes: «Quem buscais?» 5Responderam-lhe: «Jesus, o Nazareno.» Disse-lhes Ele: «Sou Eu!» E Judas, aquele que o ia entregar, também estava junto deles. 6Logo que Jesus lhes disse: ‘Sou Eu!’, recuaram e caíram por terra. 7E perguntou-lhes segunda vez: «Quem buscais?» Disseram-lhe: «Jesus, o Nazareno!» 8Jesus replicou-lhes: «Já vos disse que sou Eu. Se é a mim que buscais, então deixai estes ir embora.»

9Assim se cumpria o que dissera antes: ‘Dos que me deste, não perdi nenhum.’ 10Nessa altura, Simão Pedro, que trazia uma espada, desembainhou-a e arremeteu contra um servo do Sumo Sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O servo chamava-se Malco. 11Mas Jesus disse a Pedro: «Mete a espada na bainha. Não hei-de beber o cálice de amargura que o Pai me ofereceu?»


Jesus levado a Anás (Mt 26,57-58; Mc 14,53-54; Lc 22,66-71) - 12Então, o destacamento, o comandante e os guardas das autoridades judaicas prenderam Jesus e manietaram-no. 13E levaram-no primeiro a Anás, porque era sogro de Caifás, o Sumo Sacerdote naquele ano. 14Caifás era quem tinha dado aos judeus este conselho: ‘Convém que morra um só homem pelo povo’.


Primeira negação de Pedro (Mt 26,69-70; Mc 14,54.66-68; Lc 22,55-57) - 15Entretanto, Simão Pedro e outro discípulo foram seguindo Jesus. Esse outro discípulo era conhecido do Sumo Sacerdote e pôde entrar no seu palácio ao mesmo tempo que Jesus. 16Mas Pedro ficou à porta, de fora. Saiu, então, o outro discípulo que era conhecido do Sumo Sacerdote, falou com a porteira e levou Pedro para dentro. 17Disse-lhe a porteira: «Tu não és um dos discípulos desse homem?» Ele respondeu: «Não sou.»

18Lá dentro estavam os servos e os guardas, de pé, aquecendo-se à volta de um braseiro que tinham acendido, porque fazia frio. Pedro ficou no meio deles, aquecendo-se também.


Jesus interrogado por Anás (Mt 26, 59-68; Mc 14,55-65; Lc 22,66-71) - 19Então, o Sumo Sacerdote interrogou Jesus acerca dos seus discípulos e da sua doutrina. 20Jesus respondeu-lhe: «Eu tenho falado abertamente ao mundo; sempre ensinei na sinagoga e no templo, onde todos os judeus se reúnem, e não disse nada em segredo. 21Porque me interrogas? Interroga os que ouviram o que Eu lhes disse. Eles bem sabem do que Eu lhes falei.»

22Quando Jesus disse isto, um dos guardas ali presente deu-lhe uma bofetada, dizendo: «É assim que respondes ao Sumo Sacerdote?» 23Jesus replicou: «Se falei mal, mostra onde está o mal; mas, se falei bem, porque me bates?» 24Então, Anás mandou-o manietado ao Sumo Sacerdote Caifás.


Segunda e terceira negações de Pedro (Mt 26,71-75; Mc 14,69-72; Lc 22,58-62) - 25Entretanto, Simão Pedro estava de pé a aquecer-se. Disseram-lhe, então: «Não és tu também um dos seus discípulos?» Ele negou, dizendo: «Não sou.» 26Mas um dos servos do Sumo Sacerdote, parente daquele a quem Pedro cortara a orelha, disse-lhe: «Não te vi eu no horto com Ele?» 27Pedro negou Jesus de novo; e nesse instante cantou um galo.


Jesus diante de Pilatos (Mt 27,1-2.11-26; Mc 15,1-15; Lc 23,1-7.13-25) - 28De Caifás, levaram Jesus à sede do governador romano. Era de manhã cedo e eles não entraram no edifício para não se contaminarem e poderem celebrar a Páscoa.

29Pilatos veio ter com eles cá fora e perguntou-lhes: «Que acusações apresentais contra este homem?» 30Responderam-lhe: «Se Ele não fosse um malfeitor, não to entregaríamos.» 31Retorquiu-lhes Pilatos: «Tomai-o vós e julgai-o segundo a vossa Lei.» «Não nos é permitido dar a morte a ninguém», disseram-lhe os judeus, 32em cumprimento do que Jesus tinha dito, quando explicou de que espécie de morte havia de morrer.

33Pilatos entrou de novo no edifício da sede, chamou Jesus e perguntou-lhe: «Tu és rei dos judeus?» 34Respondeu-lhe Jesus: «Tu perguntas isso por ti mesmo, ou porque outros to disseram de mim?» 35Pilatos replicou: «Serei eu, porventura, judeu? A tua gente e os sumos sacerdotes é que te entregaram a mim! Que fizeste?» 36Jesus respondeu: «A minha realeza não é deste mundo; se a minha realeza fosse deste mundo, os meus guardas teriam lutado para que Eu não fosse entregue às autoridades judaicas; portanto, o meu reino não é de cá.» 37Disse-lhe Pilatos: «Logo, Tu és rei!» Respondeu-lhe Jesus: «É como dizes: Eu sou rei! Para isto nasci, para isto vim ao mundo: para dar testemunho da Verdade. Todo aquele que vive da Verdade escuta a minha voz.» 38Pilatos replicou-lhe: «Que é a verdade?»

Dito isto, foi ter de novo com os judeus e disse-lhes: «Não vejo nele nenhum crime. 39Mas é costume eu libertar-vos um preso na Páscoa. Quereis que vos solte o rei dos judeus?» 40Eles puseram-se de novo a gritar, dizendo: «Esse não, mas sim Barrabás!» Ora Barrabás era um salteador.



Continua...

domingo, 8 de novembro de 2020

O CAIBALION 01


O CAIBALION
Estudo da Filosofia Hermética do Antigo Egito e da Grécia


CAPÍTULO l - OS TRÊS INICIADOS /A FILOSOFIA HERMÉTICA
"Os lábios da sabedoria estão fechados, exceto aos ouvidos do Entendimento." –
O CAIBALION –

Do velho Egito saíram os preceitos fundamentais esotéricos e ocultos que tão fortemente têm influenciado as filosofias de todas as raças, nações e povos, por vários milhares de anos. O Egito, a terra das Pirâmides e da Esfinge, foi a pátria da Sabedoria secreta e dos Ensinamentos místicos. Todas as nações receberam dele a Doutrina secreta. A índia, a Pérsia, a,Caldéia, a Média, a China, o Japão, a Assíria, a antiga Grécia e Roma e outros países antigos aproveitaram lautamente dos fatos do conhecimento, que os hierofantes e Mestres da Terra de Isis tão francamente ministravam aos que estavam preparados para participar da grande abundância de preceitos místicos e ocultos, que as mentes superiores deste antigo país tinham continuamente condensado. No antigo Egito viveram os grandes Adeptos e Mestres que nunca mais foram avantajados, e raras vezes foram igualados, nos séculos que se passaram desde o tempo do grande Hermes. No Egito estava estabelecida a maior das Lojas dos Místicos. Pelas portas dos seus Templos entraram os Neófitos que mais tarde, como Híerofantes, Adeptos e Mestres, se espalharam por todas as partes da terra, levando consigo o precioso conhecimento que possuíam, ansiosos e desejosos de ensiná−lo àqueles que estivessem preparados para recebê−lo. Todos os estudantes do Oculto conhecem a dívida que têm para com os veneráveis Mestres deste antigo país.
Mas entre estes Grandes Mestres do antigo Egito, existiu um que eles proclamavam como o Mestre dos Mestres. Este homem, se é que foi verdadeiramente um homem, viveu no Egito na mais remota antiguidade. Ele foi conhecido sob o nome de Hermes Trismegisto. Foi o pai da Ciência Oculta, o fundador da Astrologia, o descobridor da Alquimia. Os detalhes da sua vida se perderam devido ao imenso espaço de tempo, que é de milhares de anos, e apesar de muitos países antigos disputarem entre si a honra de ter sido a sua pátria. A data da sua existência no Egito, na sua última encarnação neste planeta, não é conhecida agora mas foi fixada nos primeiros tempos das mais remotas dinastias do Egito, muito antes do tempo de Moisés. As melhores autoridades consideram−no como contemporâneo de Abraão, e algumas tradições judaicas dizem claramente que Abraão adquiriu uma parte do seu conhecimento místico do próprio Hermes.
Depois de ter passado muitos anos da sua partida deste plano de existência (a tradição afirma que viveu trezentos anos) os egípcios deificaram Hermes e fizeram dele um dos seus deuses sob o nome de Thoth. Anos depois os povos da Antiga Grécia também o deificaram com o nome de "Hermes, o Deus da Sabedoria". Os egípcios reverenciaram por muitos séculos a sua memória, denominando−o o mensageiro dos Deuses, e ajuntando−lhe como distintivo o seu antigo título "Trismegisto", que significa o três vezes grande, o grande entre os grandes. Em todos os países antigos, o nome de Hermes Trismegisto foi reverenciado, sendo esse nome considerado como sinônimo de "Fonte de Sabedoria". Ainda em nossos dias empregamos o termo hermético no sentido de secreto, fechado de tal maneira que nada escapa, etc., pela razão que os discípulos de Hermes sempre observaram o princípio do segredo nos seus preceitos. Eles ignoravam aquele não lançar as pérolas aos porcos, mas conservavam o preceito de dar leite às crianças, e carne aos homens feitos, máximas que são familiares a todos os leitores das Escrituras Cristãs, mas que já eram usadas pelos egípcios, muitos séculos antes da era cristã. Os Preceitos herméticos estão espalhados em tocos os países e em todas as religiões, mas não pertencem a nenhuma seita religiosa particular. Isto acontece por causa das advertências feitas pelos antigos instrutores com o fim de evitar que a Doutrina Secreta fosse cristalizada em um credo. A sabedoria desta precaução é clara para todos os estudantes de história. O antigo ocultismo da índia e da Pérsia degenerou−se e perdeu−se completamente, porque os seus instrutores tornaram−se padres, e misturaram a teologia com a filosofia, vindo a ser, por conseqüência, o ocultismo da índia e da Pérsia, gradualmente perdido no meio das massas de religiões, superstições, cultos, credos e deuses. O mesmo aconteceu com a antiga Grécia e Roma e também com os Preceitos herméticos dos Gnósticos e Cristãos primitivos, que se perderam no tempo de Constantino, e que sufocaram a filosofia com o manto da teologia, fazendo assim a Igreja perder aquilo que era a sua verdadeira essência e espírito, e andar às cegas durante vários séculos, antes de tomar o seu verdadeiro caminho; porque todos os bons observadores deste vigésimo século dizem que a Igreja está lutando para voltar aos seus antigos ensinamentos místicos.
Apesar de tudo isso sempre existiram algumas almas fiéis que mantiveram viva a Chama, alimentando−a cuidadosamente e não deixando a sua luz se extinguir. E graças a estes firmes corações e intrépidas mentes, temos ainda conosco a verdade. Mas a maior parte desta não se acha nos livros. Tem sido transmitida de Mestre a Discípulo, de Iniciado a Hierofante, dos lábios aos ouvidos. Ainda que esteja escrita em toda parte, foi propositalmente velada com termos de alquimia e astrologia, de modo que só os que possuem a chave podem−na ler bem. Isto era necessário para evitar as perseguições dos teólogos da Idade Média que combatiam a Doutrina Secreta a ferro, fogo, pelourinho, forca e cruz. Ainda atualmente só encontramos alguns valiosos livros de Filosofia hermética, apesar das numerosas referências feitas a ela nos vários livros escritos sobre diversas fases do Ocultismo. Contudo, a Filosofia hermética é a única Chave−Mestra que pode abrir todas as portas dos Ensinamentos Ocultos! Nos primeiros tempos existiu uma compilação de certas Doutrinas básicas do Hermetismo, transmitida de mestre a discípulo, a qual era conhecida sob o nome de "Caibalion", cuja significação exata se perdeu durante vários séculos. Este ensinamento é, contudo, conhecido por vários homens a quem foi transmitido dos lábios aos ouvidos, desde muitos séculos.
Estes preceitos nunca foram escritos ou impressos até chegarem ao nosso conhecimento. Eram simplesmente uma coleção de máximas, preceitos e axiomas, não inteligíveis aos profanos, mas que eram prontamente entendidos pelos estudantes; e além disso, eram depois explicados e ampliados pelos Iniciados hermetistas aos seus Neófitos. Estes preceitos constituíam realmente os princípios básicos da Arte da Alquimia Hermética que, contrariamente ao que geralmente se crê, baseia−se no domínio das Forças Mentais, em vez de no domínio dos Elementos materiais; na Transmutação das Vibrações mentais em outras, em vez de na mudança de uma espécie de metal em outra. As lendas da Pedra Filosofal, que transformava qualquer metal em ouro, eram alegorias da Filosofia hermética perfeitamente entendidas por todos os estudantes do verdadeiro Hermetismo. Neste livro, cuja primeira lição é esta, convidamos os estudantes a examinar os Preceitos herméticos tal como são expostos no Caibalion e explicados por nós, humildes estudantes desses Preceitos’ que, apesar de termos o título de Iniciados, somos simples estudantes aos pés de Hermes, o Mestre. Nós lhes oferecemos muitos axiomas, máximas e preceitos do Caibalion, acompanhados de explicações e comentários, que cremos servir para tornar os seus preceitos mais compreensíveis ao estudante moderno, principalmente porque o texto original é velado de propósito com termos obscuros. As máximas, os axiomas e preceitos originais do Caíbalíon são impressos em tipo diferente do tipo geral da nossa obra. Esperamos que os estudantes a quem oferecemos esta obra, como possam tirar muito proveito do estudo das suas páginas como tiraram outros que passaram antes pelo Caminho do Adeptado, nos séculos decorridos desde o tempo de Hermes Trismegisto, o Mestre dos Mestres, o Três Vezes Grande. Diz o Caibalion: "Em qualquer lugar que estejam os vestígios do Mestre, os ouvidos daquele que estiver preparado para receber o seu Ensinamento se abrirão completamente". "Quando os ouvidos do discípulo estão preparados para ouvir, então vêm os lábios para os encher com Sabedoria." De modo que, de acordo com o indicado, só dará atenção a este livro aquele que tiver uma preparação especial para receber os Preceitos que ele transmite. E, reciprocamente, quando o estudante estiver preparado para receber a verdade, também este livro lhe aparecerá. Esta é a Lei. O Princípio hermético de Causa e Efeito, no seu aspecto de Lei de Atração, levará os ouvidos para junto dos lábios e o livro para junto do discípulo. Assim são os átomos!


Continua...

domingo, 1 de novembro de 2020

Reflexão Casual XCIX



"Precisamos de Santos e Santas, com disposição de ajudar o próximo, que experimente Cristo de forma concreta naqueles que sofrem e clamam por justiça e dignidade.Devemos sair além dos muros da Igreja, dos grupinhos e movimentos, ir aqueles que ainda estão nas trevas e precisam de luz, Luz daqueles reais testemunhos de verdadeiros cristãos(novos cristos) que não se acomoda e nem vive uma fé de modinha, numa verdadeira alienação, totalmente alheios e distante aos que sofrem, choram e se desesperam... É fácil ser cristão(santinho) dentro da Igreja ou nos grupinhos quero ver lá fora junto com os lobos."

Paulinopax