quinta-feira, 30 de abril de 2020

Upanishad Ishavasya – O Véu Dourado


Os Upanishads
Upanishad Ishavasya – O Véu Dourado



Aquilo é o Todo, isto é o Todo. O Todo surge do Todo. Quando tiramos o Todo do Todo, o Todo permanece.

Olhando superficialmente, parece sem sentido, pois viola todas as leis da matemática. Como pode o Todo permanece o Todo quando o Todo lhe é tirado?

A afirmação obviamente fala da Qualidade das coisas. Nenhum processo quantitativo pode alterar a qualidade das coisas. Um fragmento de ouro retirado de uma barra, e este fragmento mantém a qualidade do ouro. Qualidade é algo indivisível. A qualidade é independente do tamanho ou do volume.

O Todo reside mesmo na parte. O Todo não deve ser confundido com a totalidade. Quando partes são colocadas juntas chegamos a uma totalidade, mas o Todo não é feito de partes. O Todo é maior que a soma das partes, é por isso que o aumento ou diminuição quantitativa das partes não afeta o Todo.

Brahman e Atman são idênticos, a natureza de Brahman reside em Atman, não há diferença qualitativa entre os dois. Desde que a qualidade das coisas é indivisível, a qualidade de Brahman reside em todas as coisas. Não ver a qualidade das coisas em tudo que é manifesto, é cair em Maya ou ilusão.

O primeiro verso deste Upanishad diz:

Tudo isso deve ser envolvido por Isha (o senhor)
Todas as coisas moventes que existem no mundo movente.
Renunciando a isso, tu podes desfrutar.
Não cobices a riqueza do outro.

Isha na verdade é o supremo, é Brahman ou Realidade. A realidade a tudo permeia. O mundo ou Samsara está sempre em  movimento. A Realidade está presente até mesmo nesse movimento.


Continua...


domingo, 19 de abril de 2020

Jesus Cristo segundo São João Capítulo 11

5. JESUS É A VIDA DO MUNDO (11,1-12,50)


Ressurreição de Lázaro (Mt 9,18-19.23-26; Lc 7,11-17; 8,40-42.49-56) - 1Estava doente um homem chamado Lázaro, de Betânia, terra de Maria e de Marta, sua irmã. 2Maria, cujo irmão, Lázaro, tinha caído doente, era aquela que tinha ungido os pés do Senhor com perfume e lhos enxugara com os seus cabelos. 3Então, as irmãs enviaram a Jesus este recado: «Senhor, aquele que amas está doente.»

4Ouvindo isto, Jesus disse: «Esta doença não é de morte, mas sim para a glória de Deus, manifestando-se por ela a glória do Filho de Deus.» 5Jesus era muito amigo de Marta, da sua irmã e de Lázaro. 6Mas, quando recebeu a notícia de que este estava doente, ainda se demorou dois dias no lugar onde se encontrava. 7Só depois é que disse aos discípulos: «Vamos outra vez para a Judeia.» 8Disseram-lhe os discípulos: «Rabi, há pouco os judeus procuravam apedrejar-te, e Tu queres ir outra vez para lá?» 9Jesus respondeu: «Não tem doze horas o dia? Se alguém anda de dia, não tropeça, porque tem a luz deste mundo. 10Mas, se andar de noite, tropeça, porque não tem a luz com ele.»

11Depois de ter pronunciado estas palavras, acrescentou: «O nosso amigo Lázaro está a dormir, mas Eu vou lá acordá-lo.» 12Os discípulos disseram então: «Senhor, se ele dorme, vai curar-se!» 13Mas Jesus tinha falado da sua morte, ao passo que eles julgavam que falava do sono natural. 14Então, Jesus disse-lhes claramente: «Lázaro morreu; 15e Eu, por amor de vós, estou contente por não ter estado lá, para assim poderdes crer. Mas vamos ter com ele.» 16Tomé, chamado Gémeo, disse aos companheiros: «Vamos nós também, para morrermos com Ele.»

17Ao chegar, Jesus encontrou-o sepultado havia quatro dias. 18Betânia ficava perto de Jerusalém, a quase uma légua, 19e muitos judeus tinham ido visitar Marta e Maria para lhes darem os pêsames pelo seu irmão. 20Logo que Marta ouviu dizer que Jesus estava a chegar, saiu a recebê-lo, enquanto Maria ficou sentada em casa.

21Marta disse, então, a Jesus: «Senhor, se Tu cá estivesses, o meu irmão não teria morrido. 22Mas, ainda agora, eu sei que tudo o que pedires a Deus, Ele to concederá.» 23Disse-lhe Jesus: «Teu irmão ressuscitará.» 24Marta respondeu-lhe: «Eu sei que ele há-de ressuscitar na ressurreição do último dia.» 25Disse-lhe Jesus: «Eu sou a Ressurreição e a Vida. Quem crê em mim, mesmo que tenha morrido, viverá. 26E todo aquele que vive e crê em mim não morrerá para sempre. Crês nisto?» 27Ela respondeu-lhe: «Sim, ó Senhor; eu creio que Tu és o Cristo, o Filho de Deus que havia de vir ao mundo.»

28Dito isto, voltou a casa e foi chamar sua irmã, Maria, dizendo-lhe em voz baixa: «Está cá o Mestre e chama por ti.» 29Assim que ela ouviu isto, levantou-se rapidamente e foi ter com Ele. 30Jesus ainda não tinha entrado na aldeia, mas permanecia no lugar onde Marta lhe viera ao encontro. 31Então, os judeus que estavam com Maria, em casa, para lhe darem os pêsames, ao verem-na levantar-se e sair à pressa, seguiram-na, pensando que se dirigia ao túmulo para aí chorar. 32Quando Maria chegou ao sítio onde estava Jesus, mal o viu caiu-lhe aos pés e disse-lhe: «Senhor, se Tu cá estivesses, o meu irmão não teria morrido.» 33Ao vê-la a chorar e os judeus que a acompanhavam a chorar também, Jesus suspirou profundamente e comoveu-se. 34Depois, perguntou: «Onde o pusestes?» Responderam-lhe: «Senhor, vem e verás.»

35Então Jesus começou a chorar. 36Diziam os judeus: «Vede como era seu amigo!» 37Mas alguns deles murmuravam: «Então, este que deu a vista ao cego não podia também ter feito com que Lázaro não morresse?»

38Jesus, suspirando de novo intimamente, foi até ao túmulo. Era uma gruta fechada com uma pedra. 39Disse Jesus: «Tirai a pedra.» Marta, a irmã do defunto, disse-lhe: «Senhor, já cheira mal, pois já é o quarto dia.» 40Jesus replicou-lhe: «Eu não te disse que, se creres, verás a glória de Deus?» 41Quando tiraram a pedra, Jesus, erguendo os olhos ao céu, disse: «Pai, dou-te graças por me teres atendido. 42Eu já sabia que sempre me atendes, mas Eu disse isto por causa da gente que me rodeia, para que venham a crer que Tu me enviaste.»

43Dito isto, bradou com voz forte: «Lázaro, vem cá para fora!» 44O que estava morto saiu de mãos e pés atados com ligaduras e o rosto envolvido num sudário. Jesus disse-lhes: «Desligai-o e deixai-o andar.»


O Conselho decide a morte de Jesus (Mt 26,57-68; Mc 14,53-65; Lc 22,66-71) - 45Então, muitos dos judeus que tinham vindo a casa de Maria, ao verem o que Jesus fez, creram nele. 46Alguns deles, porém, foram ter com os fariseus e contaram-lhes o que Jesus tinha feito.

47Os sumos sacerdotes e os fari- seus convocaram então o Conselho e diziam: «Que havemos nós de fazer, dado que este homem realiza muitos sinais miraculosos? 48Se o deixarmos assim, todos irão crer nele e virão os romanos e destruirão o nosso Lugar santo e a nossa nação.»

49Mas um deles, Caifás, que era Sumo Sacerdote naquele ano, disse-lhes: «Vós não entendeis nada, 50nem vos dais conta de que vos convém que morra um só homem pelo povo, e não pereça a nação inteira.»

51Ora ele não disse isto por si mesmo; mas, como era Sumo Sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus devia morrer pela nação. 52E não só pela nação, mas também para congregar na unidade os filhos de Deus que estavam dispersos. 53Assim, a partir desse dia, resolveram dar-lhe a morte. 54Por isso, Jesus já não andava em público, mas retirou-se dali para uma região vizinha do deserto, para uma cidade chamada Efraim e lá ficou com os discípulos.

55Estava próxima a Páscoa dos judeus e muita gente do país subiu a Jerusalém antes da Páscoa para se purificar. 56Procuravam então Jesus e perguntavam uns aos outros no templo: «Que vos parece? Ele virá à Festa?»

57Entretanto, os sumos sacerdotes e os fariseus tinham dado ordem de que, se alguém soubesse onde Ele estava, o indicasse para o prenderem.



Continua...

sábado, 11 de abril de 2020

Corpus Hermeticum XVII & XVIII

CORPUS HERMETICUM
De Hermes Trismegisto


XVII ...

Este fragmento, embora ligado ao manuscrito do capítulo precedente, constitui segundo a edição de Flussas (1574), o capítulo XVII.
"Se refletes, ó rei, verás que entre os corpos também existem incorpóreos." "Quais?" diz  o rei. - "Os corpos que aparecem nos espelhos não te parecem incorporais?" -.- "Exato, ó Tat, divinamente pensado", diz o rei. "Mas existem ainda outros incorpóreos: por exemplo, não crês que existem, ainda que incorporais, essas formas que aparecem nos corpos dos seres animados e no dos inanimados?" "Bem o dizes, ó Tat." - Por tanto os incorpóreos refletem-se nos corpos e os corpos nos incorpóreos, isto é, o mundo sensível reflete-se no inteligível e o mundo inteligível no sensível. É esta razão de se adorarem estátuas, pois estas contêm também formas do mundo inteligível."
Nesse momento o rei se levanta e diz: "É tempo, ó profeta, de ocupar-me de meus hóspedes. Mas amanhã continuaremos a teologizar este assunto, em sua seqüência".

XVIII - DOS ENTRAVES ACARRETADOS À ALMA PELO QUE SUCEDE AO CORPO

1 Para os músicos que prometem a harmonia de um canto que oferece todas as variedades de música, se, durante o concerto, a desarmonia dos instrumentos entrava-lhes o ardor, eis sua empreitada tornada ridícula. Pois assim que seus instrumentos mostram-se fracos para o que querem fazer, os músicos são necessariamente apupados pelos espectadores.
Indubitavelmente produziram a sua obra com inquebrantável boa vontade, mas acusa-se a fraqueza dos instrumentos. Aquele que efetivamente é músico por natureza, e que não somente produz a harmonia dos cantos, mas ainda envia o ritmo da melodia apropriada até cada instrumento em particular, e é infatigável, é Deus, pois que não é de Deus fatigar-se.
2 Se um artista deseja dar um grande concerto musical, quando os trombeteiros expressaram o seu talento, os flautistas exprimiram as finezas da melodia, a lira e os arcos acompanharam o canto, não se acusa a inspiração do músico, atribui-se-lhe a estima que merece a sua obra; mas lamenta-se o instrumento cujo desafinamento perturbou a melodia e impediu aos ouvintes o degustar de sua pureza.
3 No que nos concerne é preciso que nenhum dos espectadores venha acusar de maneira ímpia, pela fraqueza de nosso corpo, nossa raça, mas deve saber que Deus é um Sopro infatigável, sempre nas mesmas relações relativamente à ciência que lhe é própria, saboreando felicidades contínuas, sempre em condições de usar seus benefícios que permanecem os mesmos. 4 Se, em particular, a matéria da qual Fidias, o escultor, se utilizou não lhe tivesse obedecido para conduzir a obra de arte à sua perfeita complexidade e se o cantor cumpriu a sua parte com o melhor de suas forças, não é a ele que devemos considerar, mas é a corda que falhou, ou por falta ou por excesso de tensão, dando uma nota mais grave ou mais aguda,
fazendo desaparecer o ritmo do belo canto.
5 Ora, não se pode culpar o músico pelo acidente sucedido ao instrumento, mas, quanto mais os espectadores conhecerem o instrumento, mais glorificaram o músico, ainda que, freqüentemente, a corda tendo desferido o tom certo... e os ouvintes são então apenas mais apaixonados pelo músico e apesar de tudo, não lhe guardam rancor. Dest'arte, Mui Honoráveis Príncipes, afinai por vossa vez, para o Divino Músico, vossa lira interior.
6 Ora, vejo que ele chega mais freqüentemente que um artista, mesmo sem o auxílio da lira, se deseja executar um dia qualquer nobre tema, tendo tomado a si mesmo de alguma forma como instrumento e promovendo por meios secretos o movimento da corda, de forma a tornar seu expediente objeto de glória pela estupefação dos espectadores. Diz-se de um citarista que tornara-se propício ao deus que preside à música, que um dia em ele tocava cítara num concurso, a ruptura de uma corda impedia-o de continuar a contenda, o favor do Ser supremo substituiu a corda e deu-lhe a graça do sucesso: para substituir a corda, pela providência da Divindade, uma cigarra veio a colocar-se sobre a cítara a fim de completar o acorde, ocupando o lugar da corda, e assim o citarista, consolado de sua pena pelo remédio à falta de corda, alcançou a honra da vitória.
7 E foi isto que senti ocorrer comigo, Mui Honoráveis Príncipes. Recentemente, parecia- me que padecia de fraqueza, e sentia-me doente, e todavia, socorro proveniente do céu completou meu canto ao rei. Tenho a impressão de cantar pela potência do Ser supremo. Desde então, a conclusão de meu serviço será a glória dos reis e são os seus troféus que inflamam o  zelo de meu discurso. Adiante: este é o voto do músico. Apressemo-nos: tal é o desejo do músico e é por isto que plange sua lira. E seu canto será tanto mais melodioso, sua execução tanto mais agradável quanto o sujeito a ser tratado requeira um canto melhor.
8 Para os reis sobretudo o músico plangeu sua lira, tomou o tom dos panegíricos e deu- lhes por fito o elogio dos reis, mas anima-se agora a cantar o mais alto Rei do universo, o Deus bom, e tendo assim preludiado seu canto pelo céu, desce para saudar em segundo lugar àqueles que detêm o cetro à imagem do Deus supremo, pois isto é uma coisa que agrada aos próprios reis, que o canto advenha do céu para descer em seguida degrau por degrau e que seja do lugar mesmo de onde a vitória lhe foi dada que derivem, em justa sucessão, nossas esperanças.
9 Que da mesma forma que o músico se volta para o Rei supremo do universo, Deus, que é imortal, que, eterno, possui seu império por toda eternidade, primeiro glorioso vencedor de quem derivam todas as vitórias posteriores daqueles que receberam de si, em sucessão, a Vitória.
10 É para elogiá-los que volta meu discurso e se coloca entre os reis, árbitros da segurança e da paz universais, que Deus supremo, há já longo tempo, conduziu ao poder absoluto, a quem a vitória foi dada proveniente da direita de Deus, para quem os prêmios da luta foram preparados antes mesmo que fossem ganhos pela sua superioridade nas guerras, de que os troféus são a parte da disputa; aqueles que foram destinados a ser reis e prevalecer em tudo, aqueles que expandem o terror entre os Bárbaros antes mesmo de cclocar em marcha sua  armada.

Acerca do louvor ao Ser supremo - Elogio do rei.

11 Todavia meu discurso anseia acabar seu curso como começou, a concluir pelo louvor ao Ser supremo, depois aos reis divinos, soberanos árbitros, que nos dão a paz de que gozamos. Pois da mesma forma como começamos pelo Ser supremo e a Potência do alto, também nossa conclusão, refletindo o começo, será voltada para o Ser supremo. E da mesma forma que o sol, que alimenta os germes das plantas, é o primeiro a recolher desde que se levanta as primícias, usando para essa colheita os seus raios como mãos imensas - pois são mãos para eles esses raios que colhem em primeiro lugar os mais suaves perfumes das plantas? - da mesma forma devemos, nós originários do Ser supremo, que recebemos o eflúvio de sua sabedoria, que lhe consumimos toda a substância por essas plantas supra-celestes que são nossas almas, dirigir nossos louvores a Ele, que por seu lado, encherá de rócio nosso caminho.
12 A esse Deus perfeitamente isento de mistura e que é o pai de nossas almas, é conveniente que miríades e miríades de bocas e de vozes louvem, mesmo que não seja possível louvá-lo segundo seus méritos, pois nossos discursos não possuem força para igualá-los. Pois estes recém-nascidos não podem louvar seu pai condignamente, mas por fazê-lo como o podem recebem toda a indulgência. E isto é uma glória para Deus, que seja maior que seus próprios filhos, e que o prelúdio, o início, o meio e o final de nossos louvores sejam o confessar a infinita potência e a ilimitação de nosso Pai.
13 Que seja assim também para um Rei. Pois se nos pertence por natureza o louvar a Deus, pois somos como partes saídas dele, é necessário pedir também sua indulgência, mesmo que a maior parte das vezes esta indulgência nos seja concedida pelo pai antes que a peçamos. Pois, como um pai não pode descuidar-se de seus filhos recém-nascidos devido à sua impotência, mas contrariamente rejubilar-se de ser reconhecido por eles, também o conhecimento do Todo, conhecimento que dá a todos a vida e este louvor a Deus que Deus mesmo nos fez presente, ainda que sendo indignos de Deus, ele nos estima pois somos suas crianças. 14 Deus, que é sempre bom e brilhante, que encontra só em si mesmo o limite de sua eterna excelência, que é imortal e envolve em si mesmo o domínio sem fim que lhe pertence, nesta aspersão inesgotável de energia celeste no mundo cá de baixo, nos oferece sua mensagem por um louvor salvador. . . Lá não existe discórdia entre uns a outros. Não há também inconstância, mas todos têm um único pensamento, uma única previsão, pois possuem apenas um espírito, o Pai, uma mesma faculdade de sensação que, opera neles e o filtro que os une, é um mesmo amor que produz neles a única harmonia do conjunto.
15 Portanto, louvemos a Deus. Mas também desçamos em seguida, para aqueles que, de Deus, receberam o cetro. É necessário depois de ter começado pelos reis, aplicando-nos a louvá- lo, colocarmo-nos em forma para os panegíricos, cantar a piedade relativa ao Ser supremo, em seguida, ofertando a Deus a primeira parte de nossos louvores, ensaiar nossas forças, depois exercê-las por Ele, a fim de exercermos de uma única vez, a piedade para Deus e os louvores para os reis.
16 Pois é justo que paguemos esta dádiva, a eles que nos deram a abundância de uma tão grande paz. A virtude do rei, que digo eu, somente o nome do rei confere a Paz. Pois o rei (basileus) recebe este nome porque se apóia em um leve pé (basiléia) sobre o poder supremo e porque é o mestre da palavra que faz a paz e porque nasceu para ostentá-la sobre a realeza dos bárbaros, de sorte que somente o nome do rei é símbolo de paz. É por esta razão que somente o nome do rei é de natureza a fazer recuar o inimigo, imediatamente. Além do que, as próprias imagens do rei são portos de paz para os homens frente às mais fortes tempestades: e somente pela aparição da imagem real foi produzida a vitória e afastado todo o temor e ferimento dos que se encontravam próximos a ela.

Continua...

sábado, 4 de abril de 2020

Reflexão Casual XCII



" Não tem como dá uma de esperto por muito tempo na vida, se hoje tira vantagem em cima de alguém, amanhã a própria vida te cobrará em dobro pois essa é a lei cósmica do universo da ação e reação, que a partir de suas próprias escolhas será arrastado para o seu o fim merecido com os seus afins."

Paulinopax