Cristãos
incoerentes!
Paulo da Costa Paiva
Observando os meios de comunicações e mais precisamente os
de via internet nos sites e blogs da vida no universo online que se tornou tão
comum em nosso cotidiano, vejo muita coisa boa como também muita coisa ruim, e
infelizmente o que mais dói são as contradições de muitos irmãos que se dizem
cristãos engajados que não perdem uma missa e nem seus grupos (Comunidades) que
freqüentam há anos com uma aparência piedosa e cheio de compreensão. Mas me
pergunto até que ponto isso realmente mudou suas vidas e se houve realmente uma
conversão verdadeira de autênticos cristãos? Pois é muito fácil ser bom com os
seus, com aqueles que se assemelham e tem as mesmas inspirações (Mt5, 43-48).
Mas basta ter um opinião diferenciada que já se fecha a cara, fica emburrado ao
ponto de odiar o irmão por simplesmente pensar diferente, e o mais absurdo é
que pode ser da mesma família, grupo ou de diversos movimentos da própria mãe
Igreja que pelo Santo Espírito (Vaticano II) aspiram diversos dons e
espiritualidade em unidade com Cristo místico (Igreja).
Dentro da Igreja mais precisamente logo após do concílio Vaticano
II, se manifestaram diversos movimentos inspirado pelo Santo Espírito, pois se
não fossem, já teriam sido consideradas heréticas, mas muitos de nossos irmãos
cristãos que se dizem seguidores de Cristo, que vão à missa sempre e a suas
comunidades também, se autodenominam representante extra-oficial de Deus na
face da Terra, muitos deles leigos com pouco embasamento Teológico e dos textos
do magistério, se acham no direito de Julgar e condenar os seus irmãos que
pensam diferente de si. Declarando abertamente odioso de seus próprios irmãos
cristãos, vomitando palavras de baixo escalão e de maldiçoes e mortes. Não seria
muita petulância se achar detentor da verdade ao ponto de abençoar e
amaldiçoar? Santificando uns e demonizando outros? Com qual autoridade e
verdade revelada pelo próprio Deus dá o direito de mandar ou não um irmão ao
inferno? Se isso eles fazem com os seus, imaginem com os de outros credos e das diversas corrente ideológicas que existem na atualidade! Já
os céticos e ateus para eles (fundamentalistas) estão condenados a morrerem
queimados no inferno.
Quando se questionamos e observamos o modelo ideal a se seguir,
que é o Cristo no qual veio ao mundo anunciar a Boa Nova e nos darmos à
redenção pelo seu sangue derramado no madeiro (Cordeiro de Deus). Percebemos
que nos seus três anos de ministério entre nós, Ele ensinou amar e perdoar os
nossos inimigos, de ver todos como irmãos e buscou sempre a unidade de todos
independente das diferenças (sociais, sexo, ideologias) que existiam no meio em
que viviam, sempre comparava por meios de parábolas o povo de Deus, como
videira, galinha com seus pintinhos, O pão e vinho, aludido sempre à unidade
para se compreender que Deus é Pai e que seus filhos sãos todos os irmãos por
intermédio de Cristo. Jesus criticava severamente os fariseus fundamentalistas
porque eram extremantes sectaristas, onde eles se achavam no direito de julgar
quem era ou não justos se prendendo a leis e costumes que muitas das vezes eram
deturpados para seus próprios benefícios, mas Cristo deu o seu pleno
comprimento (sentido essencial) que só seria revelado pelo próprio Deus (verbo)
encarnado no meio de nós.
Continua...
Paz e Bem!
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