sábado, 4 de março de 2017

Amar e viver como Cristo nos ensinou...

Antropologia Teológica - Final

Paulo da Costa Paiva


            Essas três dimensões não se pode se igualada ao mesmo patamar, pois as duas primeiras são de ordem positiva referindo a sua constituição do próprio homem na sua relação com Deus no plano de salvação, já a terceira dimensão que é de ordem negativa, é também um fator histórico que não deveria existir que desfigura e destrói a própria dignidade humana. Jamais se pode deixar de lado esse ponto, pois nos revela a realidade que pertence a nossa própria condição humana que seria incompleta na relação com Deus. Porque experimentamos da graça divina sendo objeto do seu amor que são fundamental para o perdão e acolhimento  do pecador manifestado pelo seu filho Jesus que é justificado pela sua misericórdia. (14,4)

            Deve se deixar claro que as três dimensões na relação para com Deus, não se dá no  sentido cronológico que se deve superar cada etapa no exito pessoal na história da salvação,  ou muito menos que se refira a três homens mas somente a um só que é cada um de nós na nossa individualidade. É inquestionável a nossa condição de criatura, pois deixar de ser criatura seriamos resumido ao nada, mas no que se refere a alta complexidade da relação do perdão e graça tanto na "história salutis" como na vida pessoal de cada cristão (15,1), no revela que  Cristo ao morrer e ressuscitar ao terceiro dia, venceu o pecado e a morte e fomos redimidos pelo seu infinito amor e inserido no batismo por intermédio seu  se tornando um fator determinante na história pessoal de cada cristão. Essa ação foi atemporal independente de qual período histórico Ele tenha manisfestado a verdade revelada, toda humanidade antes e depois do acontecimento históricos foram agraciados pelo seu infinito amor.

            Não podemos dizer que o pecado foi eliminado totalmente da face da terra após a pascoa ou radicalmente do coração de cada batizado, pois é na peleja diária que nos  revela o contrario. O pecado continua no mundo e no homem persistindo como um sinal, com suas consequências e interrogações sobre o seu fim último, mas sem jamais ignorar a esperança na contemplação dessas três dimensões  que definem a relação entre o homem e Deus, unidos diante de toda as diversidade históricas.  Por isso um conhecimento sobre o homem no ponto de vista de sua relação com Deus se constitui como o objeto fundamental da Antropologia Teológica (15,2) apresentando sua condição, agindo e vivendo  no mundo e na história, nos mostrando que a reflexão sobre a criação independente em que contexto se encontre sempre mostra sua intima relação com a própria antropologia como nos mostra os primeiros capítulos de Gênesis. Outros pontos importante, é a existência da fé cristã assim como a esperança e a caridade que são integrante dessa própria antropologia teológica como também cristologia e eclesiologia junto a escatologia, mostrando o fim único do homem e de todo projeto de Deus, apresentando o estado de plenitude da humanidade agraciada por Deus (16,2).


Pax!

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