sábado, 20 de maio de 2017

A Espiritualidade da Idade Média II

A Idade Monástica e Feudal

Paulo da Costa Paiva


                        No período que vai do final do século X ao século XI, Duas realidade se tornar a grande referência um no campo político que seria o feudalismo através da dissolução do sistema carolíngio causando o surgimento emergencial de uma nova realidade feudo-vassálica, a outra realidade era no campo religioso, pela forte influência crescente da espiritualidade monástica, que antes era predominantemente secular, sendo dirigida pelos os Bispos com forte influência do Soberano carolíngio. Os processos de secularização junto às grandes alterações causados na sociedade pelos motivos históricos e político produziram uma grande decadência na ordem sacerdotal, se fortemente acelerada com a ascensão do feudalismo. Na espiritualidade a regra geral se identificaria com a vida monástica, todos os monges ocidentais seguiam as regras de são Bento assim também a sociedade em geral buscava fazer alguma alusão no seu cotidiano simplório a uma identificação monástico principalmente em comunhão com a Igreja durante o culto que seria o ato por excelência prestado a Deus.

            A vida monástica nesse período se mostrava ser por excelência a mais perfeita que se poderia viver, pois eram animados pelo desejo de Deus e pela pátria celeste, através principalmente da liturgia onde se cantava junto aos coros angelicais, numa vida mística e de penitência ao menosprezar as efemeridades do mundo, longe dos desejos e das tentações, pois só se via salvação na união mais estreita possível com a vida religiosa.  E nesse período que se percebe claramente o desejo ardente a uma vida religiosa mais rigorosa, nas observâncias monásticas de o total desprezo a vida profana, mostrando a superioridade da vida consagrada perante o clérigo e a vida laical. A vida religiosa muita das vezes era encarada como um combate espiritual, isso já se identificava no período patrístico e muito intensificado na idade média, e nesse contexto se via a representação sublimada da agressividade da aristocracia leiga que só renunciava a violência física para entra no combate religioso. Por isso nesse período se via além da vida monástica, outro caminho da máxima evangélica possível para o laicato que era a vida eremítica se consagrando a um ascetismo desenfreado.

            Na segunda metade do século XI superando as perspectivas apocalípticas a Igreja iria se beneficiar para sua transformação e progresso, favorecido por iniciativas missionárias. Nesse contexto se via também uma violenta opressão por parte do Islã que dominava a terra santa, diante da situação junto ao apoio do Império romano-germânico, o pontífice afirmava que participar de uma guerra útil para Igreja se constitui uma satisfação, nivelada à esmola e a peregrinação. Diante dessa novidade e tumultuosa vocação leiga para luta armada junto as cruzada que tinha como objetivo reinar a paz de Deus pelos quatro canto do mundo como também libertar os cristãos orientais da opressão turca, e dessa forma se mantendo fielmente obediente as decisões do papado.

Continua...

Pax!

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