JUDEUS
Paulo da Costa Paiva
JUDEUS
Os judeus
até o inicio da idade média conviviam livremente com os cristãos, mas tinha
alguns pontos que os faziam entra em conflito direto com os cristãos que seria
o seu exclusivismo e o seu proselitismo, a partir do momento que o Cristianismo
se torna religião oficial do Império Romano (Século IV) começaria
sistematicamente as perseguições aos judeus, inicialmente com restrições e
depois perseguições oficiais e declaradas, pois eles estavam intimamente
ligados tanto a medicina como também à magia, duas praticas que durante o auge do
histerismo religioso se tornaram praticas temíveis e muito suspeita, e essa
combinação iria acarretar um verdadeiro antagonismo popular contra os Judeus
por séculos, em uma dolorosa perseguição de ódio a um povo (etnia).
Os
primeiros documentos oficiais declarados contra judeus foram do Imperador
Teodósio e posteriormente de Justiniano, excluindo-os de todas as funções
políticas e militares, proibidos de casar com cristãos ou mesmo de pode possuir
um escravo cristão. No de 538 durante o concilio de Orleans foi decretado a
eliminação do proselitismo judaico e durantes séculos continuaram a
perseguições ao ponto que no ano 1010 (Século IX) começaria rumores em todo
ocidente que os sarracenos e os judeus tinham causado a destruição do Santo
Sepulcro e de ter decapitado o patriarca de Jerusalém.
Durantes séculos as perseguições se
fortalecia, e cada vez mais ficavam sem direitos e dignidade o povo judeus
ficando gradativamente as margens da sociedade, desse forma vendo que sua
mobilidade estava cada vez mais restringida, se deslocavam mais intensamente as
atividades comerciais para manter sua sobrevivência, de preferência em áreas de
gueto. Em certo momentos a Igreja
oficialmente tinha uma posição de certa tolerância com os judeus, baseado na teologia de santo Agostinho que acreditava
que o povo Judeus deviam ser protegido, pois tinham uma papel de profunda
importância no plano salvífico, pois sem os judeus não haveria a salvação na
sua totalidade, buscando dessa forma incentivar a conversão de judeus para aderir
ao cristianismo.
Um dos últimos papado à buscar permanecer nessa ideia foi
Inocêncio III mas seu pontificado assistiu a degradação marcada da posição dos
judeus aos olhos do seu pontificado, havendo articulações com o objetivo de
encontrar ou deturpar nos ensinamentos sagrados, motivos suficiente para acusa-los de
heréticos. Isso gradativamente foi alimentando o ódio e indiferença com o povo
judeu durante século, um exemplo disso está presente na Bíblia vulgata,
traduzido erroneamente (tendenciosamente?) o livro do Êxodo (34 vv. 29,
35): ...de tal modo que “viam que a pele
de seu rosto resplandecia”, tornou-se “sua cara tinha chifres”. Dessa forma
mostravam realmente na perspectiva cristã, o povo judeu seria um inimigo
interno como um fermento no meio da massa.
Continua...
Paz e Bem!!
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