PROSTITUTAS
Paulo da Costa Paiva
PROSTITUTAS
A grande
população da idade média vivia em situação nada agradável, somente o necessário
para sobreviver, mas existiam pessoas em situações bem piores na total miséria,
sem provisão nenhuma que estavam às margens da sociedade, esquecido pelos
governantes e por Deus que se faziam presente nos grandes templos da pomposa
Igreja Católica, as Jovens e meninas que viviam em total miséria eram
assediadas e obrigadas a entrar nessa vida, obrigadas a se prostituir para
poder viver. Em praticamente todas as cidades do ocidente tinham as tão
conhecidas “Boas casas” ou a “casa da luz vermelha” que eram bastante visitadas
por pessoas comuns como pessoas da alta sociedade, nobres e cleros (mesmo sendo
proibido). Estava também presente nas ruas, praças, tabernas, casas de banhos e
até nas Igrejas em busca de novas clientelas de todos os tipos de homens,
principalmente homens jovens e solteiros que seriam seus melhores clientes.
Na
Europa medieval era bastante tolerável e flexível a atividade sexual masculina
tanto a pré-marital como a extraconjugal, seria um mal necessário como se
diziam na época e aceito por todas e até pela Igreja, pois era incentivado,
pois muitos homens da época buscavam casar somente próximo dos seus 30 anos ou
mais, e tinham necessidades sexuais, e precisavam aliviar seus impulsos de
alguma forma, diante dessas situações qualquer “mulher de bem” da sociedade
poderia se tornar uma presa fácil para os extintos animais do próprio homem e
por isso era necessário esse serviço diferenciado por profissionais do sexo
como se diria nos tempos atuais. Assim tudo ficaram bem (???) pelo menos para a
nobreza e o clero, pois estariam evitando que as mulheres e jovens da
sociedades fossem abusadas e estuprada, como também a abominação na época da
sodomia (relações homoafetivas)que sempre existia mas era silenciada pois
poderia ter altas punições tanto pelo estado como pela Igreja.
Para
o estado com o consentimento da Igreja, a prostituição seria um mal necessário,
para o bem comum de toda a sociedade, pois seria mister criar lugares
eficientes para as necessidades e satisfação sexual dos homens em geral sem
ofender e corromper a decência e moral. Para isso realmente se constituísse de
forma ordeira foi fundamental se colocar certa regulamentação e para isso
algumas regras foram imposta: Como por exemplo as prostitutas deveriam
vestir roupas diferenciada das mulheres
de bem da sociedade; as mulheres grávidas, assim como as casadas e freiras não
poderia ser aceitas nos bordeis; Nos dias santos como também nas festas
religiosas, jamais os bordeis poderiam funcionar. Com o decorrer do tempo os
prostíbulos junto com as prostituas e cafetões eram removidos e as casas
confiscada e por esses motivos foram se afastando das cidades até ficarem por
fora dos muros, se fixando nas periferias nas tão conhecidas zonas da luz
vermelha, muitos foram açoitados e suas roupas eram tomadas, dessa forma
impossibilitados de exercer o árduo oficio.
Cidade como a de Montpellier,
inovou sobre as situações relacionada as situações dos prostíbulos que no ano
de 1285 foi decidido designar uma rua
exclusiva para esse serviço, sendo fixado no subúrbio e popularmente conhecida como a " rua
quente ", se tornando oficialmente as residências para as prostitutas.
Cada vez mais as imposições por parte do estado foram se intensificando, como por
exemplo, na cidade de Londres (1393), onde foi imposto o toque de recolhida,
proibindo a circulações de homens ou de qual pessoa pelas ruas da cidade
londrina logo após impecavelmente das nove da noite e os estrangeiro já a
partir da oito da noite não ousasse sair de casa, sob ameaça de prisão. Outra
local que chamou bastante atenção foi na França central como também na
setentrional, onde tudo que era relacionado aos prostibulo e a prostituição em
geral ficaram sobre o controle de um funcionário (municipal) especifico da
cidade, sendo conhecido como o “rei dos libertinos".
Continua...
Paz e Bem!!
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