sábado, 20 de fevereiro de 2016

A Moral Revelada


Bíblia e Moral

Paulo da Costa Paiva


            Os cristãos assim como toda a humanidade em geral busca a sua realização plena, ou melhor, dizendo a sua felicidade, mas como é possível ter êxito em sua finalidade? Qual caminho seguir? Existe um caminho especifico ou trilhas que apesar das dificuldades e incertezas podem levam a essa realização plena? São questionamentos que acompanham, ou deveria acompanhar  a todos ser humano. Mas isso só possível através da liberdade, pois não tem como ser feliz estando preso, impedido de buscar o que se deseja do fundo de sua  alma independente de que tipo de prisão se encontre (física, mental, espiritual...), levando uma incapacitação da busca dessa realização.  Focando inicialmente nos cristão a partir da Sagrada Escritura, a mensagem revelado se torna a sua referência maior para trilhar o caminho que leva ao objetivo tão desejado tendo como o modelo idealizado o próprio exemplo de Jesus.
                Na história da humanidade num expectativa cristã sobre a economia da salvação, percebe-se moralmente que o povo teve que passar por diverso processo, sendo aperfeiçoado período por período, numa peleja bastante doloroso causada por sua infidelidade a Deus. Assim como uma lapidação de uma rocha (matéria bruta), onde Deus  se revelou, caminhando e instruindo dia após dia nas alegrias e nas tristeza, como um  grande artista artesão moldando em suas mãos um povo que buscava fazer o seu agrado, Deus nos revelou plenamente a sua maior obra prima que é seu filho encarnado (Cristo Jesus) no meio do povo do qual ele formou e deu como modelo por excelência de santidade seu filho Jesus, no qual todo a humanidade é convidado a ser moldado a sua imagem em plenitude na unidade com Cristo ligado por seu sangue derramado pela redenção de todos, interagindo nos séculos e transcendendo   para a eternidade rumo a Jerusalém Celeste.
                No projeto salvífico da humanidade, houve diversas expressões da aliança que foram sendo atualizadas e aperfeiçoadas até chegar a sua plenitude por intermédio do Filho (Jesus). No relato do dilúvio, após intervir em seu próprio ato contra a humanidade pervertida onde poupou Noé e seus familiares e as criaturas, Ele firma uma aliança com a humanidade, e todas as criaturas simbolizadas pelo arco-íris. Mas numa expectativa moral na atualidade se faz realmente necessário assim como foi naquela época apontar a Deus como o castigador por nossos próprios atos e conseqüências? Sendo o Próprio homem levada pela perversão motivada pela liberdade totalmente irresponsável (libertinagem) e inconseqüente, foi que acarretou a corrupção em todas as suas dimensões motivando o egoísmo arrastado pela ganância levando a uma realidade de corrupção, ódio e morte.
Abraão
                A aliança com Abraão é apresentada a partir da uma promessa, que é formação de um povo, uma nação que caminhará com seu Deus que lhe dará também a terra onde gozarão da presença do Senhor, no exercício dinâmico da prática da justiça e na obediência de seu Deus.  Mas é no monte Sinai, por intermédio de Moisés, que se manifestará a originaria aliança que percorrerá até o fim dos tempo (encarnação do verbo). Onde o Senhor YHWH ( Eu Sou ), apresenta e propõe a seu povo escolhido um estatuto de instruções  ( Lei ) como modelo de vida em fidelidade a seu Deus. Esse povo que vinha da escravidão do Egito onde foi oprimido e explorado perdendo sua dignidade foi liberto pelo seu Senhor onde ser revelou (YHWH) e por fidelidade a sua Lei não tenham novamente sua dignidade comprometida e os levem a refletir sempre sua situação de cárceres e de oprimido no passado, que para no presente tendo o zelo e comprometimento com os seus e os estrangeiros que há entre eles, para não se tornarem também seus carrascos e opressores.
                Com rei Davi essa aliança teve um caráter de promessa assumida de forma paternal junto ao seu povo que se manteve presente enquanto fieis, mas diante da depravação e da infidelidade do seu povo, Deus se omitiu diante dos avanços Babilônicos no  qual escravizou e exilou seu povo que posteriormente retornaram a sua terra por intermédio do rei Ciro da Persas, que foi reconhecido como enviado por Deus, um ungido que libertou o seu povo do cárcere babilônico. O povo assim como hoje se tornam responsável por suas escolhas, ou melhor, dizendo de suas más escolha acarretando nas suas insensatez causada pela  ignorância e falta de senso critico, sendo manipulada e condicionada por um sistema que os faz depender (escravizar) do falso mundo maravilho das ilusões efêmeras, que sente o fardo pesado, mas em vês de se libertar de forma concreta, buscam fugas na própria malha  do sistema (Pão e Circo). Mas para poder se libertar desse circulo vicioso é necessário um renascer de dentro pra fora(Cristo está dentro de nós), uma libertação de consciência que vem a partir dos princípios morais de resgate humanitário no bem comum.
Continua...
Paz e Bem!

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