Bíblia e Moral
Paulo da Costa Paiva
Os cristãos assim como toda a humanidade em geral busca a sua realização
plena, ou melhor, dizendo a sua felicidade, mas como é possível ter êxito em
sua finalidade? Qual caminho seguir? Existe um caminho especifico ou trilhas
que apesar das dificuldades e incertezas podem levam a essa realização plena?
São questionamentos que acompanham, ou deveria acompanhar a todos ser humano. Mas isso só possível
através da liberdade, pois não tem como ser feliz estando preso, impedido de
buscar o que se deseja do fundo de sua
alma independente de que tipo de prisão se encontre (física, mental,
espiritual...), levando uma incapacitação da busca dessa realização. Focando inicialmente nos cristão a partir da
Sagrada Escritura, a mensagem revelado se torna a sua referência maior para
trilhar o caminho que leva ao objetivo tão desejado tendo como o modelo
idealizado o próprio exemplo de Jesus.
Na história da
humanidade num expectativa cristã sobre a economia da salvação, percebe-se
moralmente que o povo teve que passar por diverso processo, sendo aperfeiçoado
período por período, numa peleja bastante doloroso causada por sua infidelidade
a Deus. Assim como uma lapidação de uma rocha (matéria bruta), onde Deus se revelou, caminhando e instruindo dia após
dia nas alegrias e nas tristeza, como um
grande artista artesão moldando em suas mãos um povo que buscava fazer o
seu agrado, Deus nos revelou plenamente a sua maior obra prima que é seu filho
encarnado (Cristo Jesus) no meio do povo do qual ele formou e deu como modelo
por excelência de santidade seu filho Jesus, no qual todo a humanidade é
convidado a ser moldado a sua imagem em plenitude na unidade com Cristo ligado
por seu sangue derramado pela redenção de todos, interagindo nos séculos e
transcendendo para a eternidade rumo a
Jerusalém Celeste.
No projeto
salvífico da humanidade, houve diversas expressões da aliança que foram sendo
atualizadas e aperfeiçoadas até chegar a sua plenitude por intermédio do Filho
(Jesus). No relato do dilúvio, após intervir em seu próprio ato contra a
humanidade pervertida onde poupou Noé e seus familiares e as criaturas, Ele
firma uma aliança com a humanidade, e todas as criaturas simbolizadas pelo
arco-íris. Mas numa expectativa moral na atualidade se faz realmente necessário
assim como foi naquela época apontar a Deus como o castigador por nossos
próprios atos e conseqüências? Sendo o Próprio homem levada pela perversão
motivada pela liberdade totalmente irresponsável (libertinagem) e
inconseqüente, foi que acarretou a corrupção em todas as suas dimensões
motivando o egoísmo arrastado pela ganância levando a uma realidade de
corrupção, ódio e morte.
Abraão |
A aliança com
Abraão é apresentada a partir da uma promessa, que é formação de um povo, uma
nação que caminhará com seu Deus que lhe dará também a terra onde gozarão da
presença do Senhor, no exercício dinâmico da prática da justiça e na obediência
de seu Deus. Mas é no monte Sinai, por
intermédio de Moisés, que se manifestará a originaria aliança que percorrerá
até o fim dos tempo (encarnação do verbo). Onde o Senhor YHWH ( Eu Sou ),
apresenta e propõe a seu povo escolhido um estatuto de instruções ( Lei ) como modelo de vida em fidelidade a
seu Deus. Esse povo que vinha da escravidão do Egito onde foi oprimido e
explorado perdendo sua dignidade foi liberto pelo seu Senhor onde ser revelou
(YHWH) e por fidelidade a sua Lei não tenham novamente sua dignidade
comprometida e os levem a refletir sempre sua situação de cárceres e de
oprimido no passado, que para no presente tendo o zelo e comprometimento com os
seus e os estrangeiros que há entre eles, para não se tornarem também seus
carrascos e opressores.
Com rei Davi essa
aliança teve um caráter de promessa assumida de forma paternal junto ao seu
povo que se manteve presente enquanto fieis, mas diante da depravação e da
infidelidade do seu povo, Deus se omitiu diante dos avanços Babilônicos no qual escravizou e exilou seu povo que
posteriormente retornaram a sua terra por intermédio do rei Ciro da Persas, que
foi reconhecido como enviado por Deus, um ungido que libertou o seu povo do
cárcere babilônico. O povo assim como hoje se tornam responsável por suas
escolhas, ou melhor, dizendo de suas más escolha acarretando nas suas
insensatez causada pela ignorância e
falta de senso critico, sendo manipulada e condicionada por um sistema que os
faz depender (escravizar) do falso mundo maravilho das ilusões efêmeras, que
sente o fardo pesado, mas em vês de se libertar de forma concreta, buscam fugas
na própria malha do sistema (Pão e
Circo). Mas para poder se libertar desse circulo vicioso é necessário um
renascer de dentro pra fora(Cristo está dentro de nós), uma libertação de
consciência que vem a partir dos princípios morais de resgate humanitário no
bem comum.
Continua...
Paz e Bem!
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