Os Upanishads
Upanishad Kena – A
noite silenciosa
Se
nesse estagio a mente chama isso de vazio, se ela lhe dá um nome, então sutilmente
a mente se emaranha novamente com seus atributos. Indra viu Nada, e então
surgiu Uma naquele Nada. Se sua mente tivesse projetado algo naquele vazio, Uma
não teria aparecido.
Mas
quando todas as projeções da mente tiverem cessado, inclusive de sattva, então
naquele Nada surge de “algum lugar” uma mulher de beleza insuperável na forma
de Uma.
Um dos
significados da palavra Uma é Noite, outro é tranquilidade, ou seja, a mente
liberada se encontra com a noite silenciosa. A noite representa um estado de indiferenciação,
é durante o dia que as diferenciações são vistas.
Indra
não estava com medo desse vazio silencioso, pois perguntou a Uma sobre a
natureza do Ser supremo. Se as atrações do conhecido tiverem desaparecido
completamente, então do Desconhecido surge na forma de Uma, uma mulher de
esplendida beleza.
Uma é a
consorte de Shiva, a trindade hindu consiste de Brahma, Vishnu e Shiva.
Enquanto Brahman continua o imanifesto, ele não é cultuado como uma deidade,
exceto muito raramente.
Vishnu
simboliza o Manifesto. Shiva é a deidade que preside aquilo que pode ser
chamado de um intervalo entre o Manifesto e o Imanifesto. Ele é conhecido como
o destruidor. Ele está onde a continuidade do manifesto termina e a
descontinuidade do Imanifesto inicia. Ele é único e venceu a morte.
Continua...
Fonte:https://osmirclemente.wordpress.com/upanishad-kena-a-noite-silenciosa/
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