sábado, 14 de março de 2015

Pentateuco - Final

A Formação do Pentateuco - Final
Paulo da Costa

 
     Julio Welhausen (1844 - 1918) reelaborando antiga hipótese documentaria desenvolveu uma nova sistematização onde o Pentateuco é concebido como uma obra redacional cuja a formação concorrem os seguintes extratos literários: O Javista(J) - textos composto do período monárquico(950 a.C.): Compreende a história dos Patriarcas, a vida de Moisés e a peregrinação do povo de deus. Usa desde o inicio das narrativas o nome de Javé, com o qual Deus se revelou a Moisés; O Eloista(E) - textos posteriores ao ano(750 a.C): Nesse documento, que começa com a história de Abraão, Deus aparece frequentemente a falar em sonhos e a manifestar diretamente seus desígnios aos homens.

      Usa predominantemente o nome Eloim, ficando Javé reservado a secções posteriores a Êxodo 3 (revelação do nome Javé no Sinai). ; O deuteronomista(D) - textos dos anos (600 a.C.): se deveria a um grupo de sacerdotes de Jerusalém, que desejavam fazer do templo de Jerusalém o santuário Único, nacional; em consequência, terão redigido esse código como se fosse escrito por Moisés, e em 622 o terão apresentado ao público qual obra recém-descoberta no templo após um período de esquecimento.; O Sacerdotal (P) - escritos do exílio Babilônico, aproximadamente (500 a.C.): seria a compilação de algumas séries de narrativas e leis, de caráter ritual. A compilação  feito por etapas no fim do exílio (séc. VI a. C.) ou pouco depois (séc. V), sob a influência do profeta Ezequiel e da sue escola de sacerdotes. Foi promulgada por Esdras em meados do séc. V aproximadamente. 

    Julio Welhausen Compreendeu que o sistema das fontes se coadunava harmonicamente com uma nova perspectiva da história de Israel e com o desenvolvimento da religião judaica. O que mais lhe interessava era a evolução histórica das instituição cultuais como se refletia nas diversas fontes. Certamente, tal intento não pode ser realizado em todos os detalhes de um texto, pois os livros bíblicos não são simples coletâneas de fontes literária,mas foram formada na corrente viva da Sagrada Tradição.

      Erich Zenger (1939 - 2010) Trabalha na hipótese que os fragmentos (ciclos narrativos) tem suas origem entre o século VII e o final do século VI, com duas ou três fontes de amplitudes diferentes (Hipótese das fontes), que acredita que foram escritas progressivamente e combinada num segundo momento(Hipótese dos complementos) e que  pelo ano de 400 a.C., o Pentateuco fosse definido como grandeza autônoma na sua extensão. Segundo Zenger  o Pentateuco teria surgido de três fontes: Escrito não sacerdotal (J) - Denominada obra histórica de Jerusalém no contexto da queda da Samaria (722\721 a.C)), da libertação de Jerusalém pela Assíria no ano 701 e da vassalagem do reino do sul em relação a grande potência da época (Assíria) com a presença atuante dos profetas Amós, Oseias e Isaías. 

    Existiam ciclos narrativos sobre os primórdios de Israel que foram compilados formando uma obra histórico-teológica. No Exílio esta obra foi ampliada e acrescida do antigo código da aliança, tendo como resultado a “obra historiográfica exílica”. Escrito Sacerdotal (P) - No exílio da Babilônia (520 a.C ) surge o chamado escrito básico sacerdotal, por conter uma linguagem e teologia sacerdotal, inspirada na teologia do profeta Ezequiel , Jeremias e no Deutero-Isaías. Ao retornar a pátria foi enriquecida com materiais do culto, e lei e santidade. e concluindo os Escrito Deuteronômico (D) -  Tem na sua fase mais antiga, uma coletânea  de leis sem nexo narrativo, é denominado deuteronômio de Ezequias por ter surgido na época de seu reinado. Inspirado no livro da Aliança, sendo muito favorável aos Levíticos, foi ampliado no reinado de Josias havendo acréscimos no período exílico.

      Com o decorrer do tempo buscaram selar um compromisso entre a teologia Deuteronomista e a teologia sacerdotal, que eram concorrente entre si, como também  a pacificação entre grupos diferentes, graça aos esforços de Neemias (450 a.C) com a criação da província Jehud, tornando a obra exílica e a obra sacerdotal, na grande obra da história do povo judeu. Os textos misto (Deuteronomista-sacerdotal)podem  ser explicado através dessa redação onde também introduzida novos acentos teológicos. Os livros de Gn-Dt foram separados da grande obra de história(Gn 1 - 2Rs 25), como uma obra independente, que Esdra proclamou solenemente como Torah do Judaísmo. A divisão dos cinco quinto do Pentateuco originou-se nesta redação e a introdução final (Dt 34, 10-12). A separação do livro do Gênesis-Deuteronômio fez surgir o bloco denominado Profetas Anteriores (Js-2Rs).

   Pax!

sábado, 7 de março de 2015

Reflexão Casual XXX


“Não lamente dolorosamente o seu passado, não seja tão carrasco consigo mesmo. Se hoje tens consciência e maturidade diante de tudo que já passou isso só foi possível pelos vacilos vividos e superados... Não veja seu presente como o fim, mas como um novo recomeçar real e concreto que se inicia ao despertar para eternidade. Quem não é capaz de ousar (despertar o senso crítico) por medo de errar e de sofrer ainda não viveu verdadeiramente, está vegetando no mundo das fábulas e sepultado nos seus caprichos mais insanos.”

Paulinopax

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Pentateuco - 2ª Parte

A Formação do Pentateuco - 2ª Parte
Paulo da Costa


           Sobre sua delimitação ouve certa polêmica sobre a ruptura ou não com os livros de Josué, Juizes, Samuel e Reis; Pois houve quem defendesse que a historiografia original compreendia não somente os cincos livros, mas seis (Hexateuco), sete (Heptateuco), oito (Octateuco,) ou até nove livros (Eneateuco). O livro de Josué aparentemente dar continuidade ao livro de Deuteronômio até a entrada na terra prometida desta forma não teríamos um Pentateuco e sim um Hexateuco onde muito críticos apoiam esse ponto de vista (Bonfrère, Spinoza, Benzinguer, G. Von Rad etc.). 

           Estudiosos como Zenger defendem a tese que em vez de cinco livros seria nove (Eneateuco: Gn- 2Rs), pois visto que nestes livros se desenvolve uma história que vai das Origens do mundo até a destruição do Templo de Jerusalém e consequentemente com o exílio da Babilônia. Outros estudiosos acreditam no oposto que em vez de acréscimo deveria haver a ruptura com outro livro do próprio Pentateuco, que seria o livro do Deuteronômio que seria considerado como o prefácio de uma grande obra histórica (Obra deuteronomista), que se estenderia de Moisés até o exílio na Babilônia.

            A tradição judaica levou naturalmente a designação do Pentateuco á Moisés  o autor dos cincos primeiros livros da toráh, contudo muitas contradições podem ser claramente observadas nos textos que revelam que são proveniente de fontes diversas. O que despertaram a desconfiança dos estudiosos foram algo que vai muito além do anacronismo identificado nos textos, pois as diversidade literária encontrada no Pentateuco, levaram muitos exegetas a levantar a questão das fontes. 

        Algo se mostrou gritante e muito rotineiro nos escritos do Pentateuco que foram que alguns momentos Deus eram chamado de "YHWH" como também de  "Eloim" , dois nome diferente ao mesmo Deus, levaram H.B. Witter (1711) a sugerir duas fontes distinta, esse tese foi plenamente explorado poe Astruc e por Eichhorn poe volta de 1760, propondo que se deveria distinguir em dois documento na qual onde se emprega YHWH como documento Javista e onde se emprega Eloim a documentos  Eloísta.

         Para tentar responder as diversas questões que surgem do texto do Pentateuco, e explicar  a presença de fragmentações literárias surgiram três hipóteses : A teoria documentária afirmava haver duas, três e até mais trama narrativas contínuas redigidas em época diferentes  sendo justaposta uma as outras por sucessores redatores. 

        A teoria dos fragmentos asseverava que originalmente existia diversos e indeterminados textos isolados e sem continuidade narrativa, que foram recolhidos ulteriormente por um ou vários redatores-compiladores. Já a teoria dos complementos admite aparentemente a existência de uma unica narrativa contínua (Eloista), que ao longo dos séculos teria recebido inúmeros acréscimos e complementos, até a sua conclusão como escritos sagrados do Pentateuco.

Continua...


Pax!

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Pentateuco

A Formação do Pentateuco
Paulo da Costa



      O Pentateuco que o conjunto dos cinco primeiros livros da bíblia, que se corresponde aos livros do Gênesis; Êxodo; números, Levítico e Deuteronômio. O livro do Pentateuco se torna uma obra muito peculiar por diversos aspectos, como por exemplo: Não existe uma palavra final que responda de forma plausível o seu processo de formação, os estudiosos não chegaram a um consenso sobre os autores e redenção final, por esse motivo não existe um acordo sobre a extensão deste primeiro Corpus da Bíblia. Outro ponto peculiar são as diversas formas literárias (Hinos, leis, relatos, exortações e etc.), que nos apresenta uma profunda riqueza literária e uma complexidade singular em todo seu texto. 

        Porém toda essa complexidade nos apresenta o motivo de tantas questões literárias existente, divido aos problemas históricos presente em seus textos. Diante dessa situação surge uma aproximação do Pentateuco não somente pela fé como também de uma forma mais crítica para uma busca de uma maior compreensão, surgindo então tais questionamentos: Os relatos representam uma fonte confiável para os historiadores modernos? Em que contextos históricos (Sitz im Leben = Contexto vital) os diferentes autores redigiram as diferentes tradições e/ou as reuniram num corpus literário?

        A palavra Pentateuco é de origem grega, que significa “cinco invólucros” ou "Cinco estojos”. O Pentateuco é o livro que os judeus designavam com o nome de tôrãh, derivada de raiz hebraica que significa instrução e lei, que eram escritos antigamente em rolos de pele e guardados em vasilhas, estojos ou ânforas. Os judeus que viviam em Alexandria, que foram responsável pela versão septuaginta (grega dos LXX) designaram este texto em nomes que, de alguma forma, que refletissem o seu conteúdo: Gênesis indica a origem do mundo e das criaturas; Êxodo Indica a saída do Egito; Levítico indica a legislação relativa aos levitas; Números indica as causas dos recenseamentos relatados; Deuteronômio indica a segunda lei dada nas planícies de Moab, que completariam as prescrições dadas no Sinai.

       A torah é apresentada como a história de salvação e libertação do povo, que parte da iniciativa pertencente sempre ao Senhor, que dá as leis e as prescrições para seu povo, que se compromete em respeitá-la como resposta á oferta salvifica, que é dom de Deus. O Pentateuco se apresenta como relato e texto normativo indissociáveis, e que desta forma se torna um relato fundamentado na fé se tornando conduta de vida.

          Sua divisão foi concretizada através das considerações realizadas por conta de rupturas do texto dos cincos livros do Pentateuco como, por exemplo: No livro do Gênesis inicia com os relatos da criação a até o termino dos relatos dos Patriarcas; No livro do Êxodo inicia a história do povo de Israel no Egito no qual no livro anterior falava da migração por motivo da seca e da presença importante de José, que com o decorrer dos tempos foram esquecido e consequentemente sendo escravizado, mas liberto por Deus por intermédio de Moisés no Êxodo se conclui com a presença e posse de Deus na tenda do santuário; No livro do Levítico se inicio com o dialogo de Deus com Moisés e por meio do Profeta a todo seu povo escolhido sempre na tenda do santuário, dando uma atenção especial ao regulamento do Culto, se conclui o livro com a ordem de Deus a Moisés no monte Sinai; 

        O livro dos Números liga o Monte Sinai á tenda do Santuário, e da retomada da marcha à terra prometida e aludindo a Moisés os mandamentos e ás normas dada por Deus na estepe de Moab e concluída com o livro de Deuteronômio já começa com o discurso de Moisés no dia de sua morte na estepe de Moab, o livro é despedida de Moisés e a sucessão de Josué na liderança do povo de Israel.

Continua...

  Pax!

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Reflexão Casual XXIX


“O ser humano em sua maioria é totalmente despreparado para a inteligência que tem, pois ainda hoje em sociedade se faz necessário impor as leis e as próprias religiões para adestrar a mais feroz e bestial ser existente da terra.”

Paulinopax

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Os Menores Esquecidos

Observações Lamentáveis

Paulo da Costa Paiva
Foto: http://www.ladobi.com/2014/12/hostilizado-douglas-teo
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" Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que deixastes de fazer isso a um destes pequeninos, foi a mim que o deixastes de fazer. E estes irão para o castigo eterno, e os justos, para a vida eterna."  (Mt 25, 46)

            Nas convivências pelas Igrejas e paróquias por onde andei, nas conversas com amigos confidentes e nas vivências pastorais no decorrer dos anos, observei como é lamentável o contra testemunho de muitos que se dizem cristãos, que batem no peito e dizem que Cristo é o seu Senhor, mas fazem tudo totalmente diferente do seu mestre. Quantas reuniões entre irmãos que começam com a oração do Pai Nosso que quando termina esquecem quem é o Pai e os irmãos que deviam amar, discutem com sangue no olho e ódio no coração, porque deixam de lado o vosso reino e o bem comum, focado somente nas ambições mesquinhas de seus grupos ou pastorais, querendo que os outros que se explodam: “O que importa é o meu, o resto que se dane!”

            É lamentável o descaso e as perseguições de muitos, por grupos e pastorais de menores expressões nas paróquias (Pois muitos só querem aparecer). Dizem que todo mundo pega no chifre do boi, mas somente quando está morto, da mesma forma todos apedrejam e condenam os pequenos e fracos, invés de serem cristãos realmente no acolher e ajudar a reerguer, mas infelizmente acontece o contrario, pisam no pescoço para matar de vez. Tanta hipocrisia, verdadeiros sepulcros caiados, que da náusea ao ponto de vomitar, sem esquecer-se de alguns que se dizem consagrados (leigos, religiosos e até sacerdotes) que se envenenam com suas próprias vaidades e interesses mesquinhos, deixando o seu Senhor (Cristo Jesus) em segundo ou quem sabe mais pra traz na importância de sua vida, não querendo acompanhar os menores grupos e pastorais (imaginem os excluídos), ambicionando o glamour nas pastorais mais populares.

            É muito hipocrisia, imaginem Cristo hoje entre nós como encararia alguns dos nossos lideres e dirigentes? Pois podem esperar! Esse dia vai chegar e vai ser cobrado por todos aqueles pequeninos que foram caluniados, desprezados por vós raça de cobras venenosas! Quantos dos seus irmãos são caluniados e perseguidos por sua má língua ou pior ainda por sua inveja que maltrata e destrói. Colocando fardos extremamente pesado nos ombros dos seus irmãozinhos enquanto você se embriaga nas vaidades que te afunda cada vez mais ao precipício da eternidade de dor e sofrimento, pois tudo que se planta um dia será colhido com suas conseqüências devidamente cobrado em juros dia após dia do pesar das lagrimas derramadas e dos soluços reprimidos.

Paz e Bem!

sábado, 17 de janeiro de 2015

Reflexão Casual XXVIII


“O ser humano resume a sua vida as coisas meramente efêmeras (vícios e modismo), se angustiando dia após dia com seu jeito inútil de viver. Mostrando o quão medíocre se tornou, prostrando-se diante de senhores carrascos e imaginários que sugam sua vitalidade até o ultimo suspiro de sua vida.”

Paulinopax

sábado, 3 de janeiro de 2015

Fúria Insana - 2ª Parte


Um dia de Fúria II
            Paulo da Costa

            Buscar o equilíbrio é está em harmonia com Deus e o universo, é esta ligada as coisas do alto, como se tivesse um canal entre o céu e a terra, que ultrapassa as nuvens, as estrelas e planetas nada impedindo a plenitude do amor. Mas o ser humano é inconstante cheio de altos e baixos, pois a nossa missão na terra é com muitas tribulações a partir de nós mesmo com nossos defeitos, vícios e preconceitos, como também diversas situações e conflitos causados por nossos semelhantes tão limitados como nós mesmo. Estamos em constante transformação melhorando ou acomodando-se a cada dia que se passa. E essas tribulações (Cruz) se não soubermos como enfrentarmos iremos se tornar reféns e escravos de nossas próprias misérias, se tornado depósitos dos piores tipos de pensamentos e sentimentos que possa existir de ruim na face da terra.
            Somos a maior criação de Deus, fomos criados a sua imagem e semelhança, mas só permanecemos assim quando estamos em comunhão com Deus, pois quando estamos mergulhados e totalmente atolados em nossas misérias distorcemos essa grande obra prima de Deus. Somos os únicos animais racionais da face da terra, mas nem sempre sabemos lidar com essa maquina biológica de alta complexidade podendo fazer maravilhas como grandes catástrofes, e se referido a razão, e mais precisamente aos pensamentos, somos que nem um grande gerador e receptor de energias (pensamentos) que tanto pode produzir como atrair ou dispersar bons e maus pensamentos (energias), mas quando se prende a atenção e alimenta um pensamento, essa energia é retida e multiplicada o seu potencial a proporções incalculáveis e incontroláveis a ponto de explodir através de atos violentos e irracionais.
            Para evitar a tais situações tão desastrosas é fundamental detectar seus primeiros sinais, que começa desapercebidamente de um mau sentimento que vai aumento em questão de segundo que nem uma bola de neve. Para isso ocorrer é necessário ser vigilante que nem uma sentinela, como também as virgem prudente, pois Cristo fala “vigiai e orai” para não cair em tentação, mas como ser uma pessoa prudente e autônoma de seus atos e pensamentos? Sendo uma pessoa desperta, com senso critico e uma moral e espiritualidade amadurecida, sabendo reconhecer suas misérias e virtudes para lidar com seus pensamentos e inspirações onde tem a oportunidade de perceber precocemente as inspirações e desenvolve-las com suas habilidades natas, como também identificar os maus sentimentos logo de inicio e tentar retroceder ao ponto de expulsar (aniquila) é ruim e destrutivo pensamento.
            Se identificar cedo nossas inspirações e sentimentos é possível administrar nossa vida, separando o joio do trigo. Então dificilmente terás um dia de fúria, de homem bomba que explodiu (extravasou) seus sentimentos por coisas fúteis como um bate-boca no transito ou por coisas toscas como o futebol, por exemplo, que a cada dia se torna violento e mata a cada jogo que surge causando terror nos estádio e nas ruas das grandes cidades, por diversos jovens desequilibrados e frustrados, extravasando suas frustrações ao alimentar o ódio por pessoas que não tem culpa de seus fracassos. É necessário viver em harmonia (comunhão) com o universo e o Deus Pai pelo o Filho Cristo Jesus, que o Santo Espírito nos enviou para santificar, guiando pelo discernimento que vem do alto para sermos verdadeiramente cristão (novos cristos), luz para mundo e sal para terra, promovendo a paz ao anunciarmos e vivermos concretamente a boa nova em todos os momentos de nossa vida.


Paz e Bem!


sábado, 20 de dezembro de 2014

Fúria Insana


Um dia de Fúria
            Paulo da Costa

            Diversas vezes na vida em todos os tipos de mídias presenciamos noticiários sobre surtos de raiva, dias de fúrias de pessoas comum, pacatas e de boas índoles. Ficando totalmente irreconhecidas e insana por seus atos violentos, causando grandes transtornos para todos e para si. Mas como explicar esse tipo de atitudes? Tão atípica para esses cidadãos, mas tão comum em uma sociedade que não dorme e que se torna doente a cada dia que se passa, refletindo o stress constante causada pelo estilo de vida nada natural imposto para a população que se tornou vítima de um sistema desumano e carcerário de almas e mentes. São pessoas que tem princípios e bom senso, mas que em certos momentos podem apagar, dando um black-out, na sua consciência, extravasando uma grande energia negativa e extremamente violenta, de curta duração, mas com grandes proporções devastadoras.
            O mundo que vivemos é extremamente sensível ao que ocorre ao seu redor sendo envolvido e contagiado pela influência do seu próprio meio, sendo de principio físico ou extra-físico. Infelizmente nós como governantes da criação de Deus (Gn 1, 26-30), somos incompetente por não conseguir a harmonia e o equilíbrio ecológico, causado por mazelas humanas que destrói tudo o que ver pela frente para o seu próprio beneficia sem medir as conseqüências, motivado pela o egoísmo e a ganância em todo seu processo histórico acarretando resultados devastadores como aquecimento global, extinção de diversos seres vivos, desmatamento e a poluição. Essa poluição é extremamente nociva a humanidade causando diversas doenças, mas como foi falado anteriormente sobre sensibilidade do seu ambiente que vai além do físico (extra-físico) podemos dizer que existe uma poluição de maus sentimentos envoltos de todo o planeta principalmente nas grandes metrópoles.
            Esses maus sentimentos como o ódio, a raiva, o medo, o apego, a tristeza, o orgulho, etc. Fica envolto a terra dispersa no ambiente assim como uma nota musical ou ato de violência que se dispersa no ar como um energia que nunca se perde, mas se transforma, adequando ao tempo e o espaço esperando ser atraído e acumulado novamente na sua potencialidade se expandindo na sua total essência. Assim como os afins se atraem, uma pessoa imatura, insegura e em total desequilíbrio emocional se torna uma verdadeira antena que atraem esses maus sentimentos, pois sentimentos ruins (do próprio ser humano) atraíram para si como um ímã outros ruins sentimentos (ambiente), um mal pensamente está corrompido por um sentimento ruim e ele não se perde, mesmo que o esqueça vai se acumulando com a poluição psíquica em torno da terra.
           O Ideal é está na sintonia com o cosmo, numa verdadeira harmonia com toda a natureza e o universo na sua infinitude. Isso só é possível quando se busca o equilíbrio de si mesmo na sua totalidade do ser, na paz que vem do interior de cada um de nós, somos moradas do Senhor, pois Cristo está no meio de nós se fazendo morada em nosso coração. É no exercício da oração e nos atos concreto, na busca da verdade que se faz necessário mergulhar nas trevas de nossas misérias, deixando cair por terra todas às máscaras que nos ilude e impede de nos vermos como verdadeiramente somos, para então nos encontramos com Cristo. Nesse momento nos tornamos intimo e ligado aos céus, sabendo o que há de melhor para se fazer a partir de então, que é de está sempre unido a Ele por toda a vida. Buscando as coisas do alto nas suas atitudes concretas e comprometidas com o Reino de Deus, transcendendo todas as barreiras (pecado) que busca impedir essa unidade divina.

Continua...

Paz e Bem!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Reflexão Casual XXVII


“Busque sempre evoluir para coisas eternas e jamais se acomode, pois, ao não despertar o senso critico, alguém pensa, age e vive por você. Tornando-se tão vazio que será preenchido por falsas decisões que te frustrara e angustiara até seu melancólico e derradeiro fim na insignificante vida não vivida... Se questione sempre, buscando incessantemente as verdades eternas, nada temeras, pois ela te libertara!”

Paulinopax