sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Senhorio de Cristo

Jesus, meu Senhor!
Paulo da Costa Paiva


         Jesus ressuscitou ao terceiro dia de sua morte na cruz,isso segundo a tradição cristã. O Pai ressuscita o seu filho (Jesus) dentre os mortos, e o exalta gloriosamente á sua direita, Ele enriquece com a força vivificante do seu Espírito, e o estabelece como cabeça seu corpo, que é a igreja, constituindo Senhor do mundo e da História, estabelecendo-se como dono absoluto de todo o universo (Passado, presente e futuro). Cristo é o vencedor da morte e de toda maldição do pecado. Foi lhe dado todo poder no céu e na terra, diante de seu Nome todos os joelhos se dobram. Na versão grega dos livros do Antigo Testamento, o nome inefável com qual Deus se revelou a Moisés, Iahweh, é traduzido por “Kyrios” (Senhor). Tornando-se desde então o nome mais habitual para designar a própria divindade do Deus Israel. É neste sentido forte que o Novo Testamento utiliza o titulo de Senhor ao mesmo tempo para o Pai, mas também para Jesus, reconhecido como próprio Deus.

         Somos convidados a vivenciar em nossa vida, o Evangelho de Cristo, que é o Senhor único em nossas vida, mas para termos acesso a sua pessoa devemos trilhar os passos do mestre(Senhor), que se inicia sua missão convidando ao deserto todos aqueles que buscam fugir das ilusões exterior que escraviza e explora todos aqueles que insistem em permanecerem cegos pela ignorância, preso ao superficial das idolatrias dos mitos personificados, mas não compreendido e que os escritos antigos velam a sua essência,  aos medíocres e mesquinhos de coração (não jogueis perolas aos porcos)... Que por mais que possam ter todas as riqueza do mundo se sentem vazios, pois não estão verdadeiramente vivendo em sua própria essência de vida, mas sendo apenas fantoches manipulados pelo sistema que ilude e fantasia num mundo de fachada onde tudo é belo, lindo e colorido, sendo apenas iscas tolas e adormecidos, meros figurantes num sociedade que tem costume de rotular e numerar as pessoas como insignificantes objetos descartáveis.  

         O deserto interior assim como o real, é sem vida,escuro e frio nas noites das almas, como as nossas próprias misérias e limitações,mas devemos enfrentar nossos fantasmas internos, deixar cair por terra nossas mascaras e vermos como realmente somos como uma carvão cru que deve ser transformado em diamante. Tudo se inicia com o silêncio que vai  do externo até o silêncio da alma, confrontando(reconhecendo) nossas misérias vendo, podendo aos poucos enxergar verdadeiramente as falhas do templo real e interno, onde Cristo faz morada, para então poder iniciar a reforma intima. Seguindo os passos do mestre, no seu chamado interior como um discípulo dedicado, irá aos poucos mortificando tudo aquilo que escravizava, se tornando em vossa própria via cruci o "Cristo" (cristão) que chegará ao seu calvário e se tornará um novo Homem (ressuscitado), sendo Um com Pai pela unidade com o Cristo que se faz presente em vós.  


Paz e Bem!

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